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Estão acostumadas comnosco! até tinhamos pena de as deixar». E acrescentava o embaixador: «Mas então, c'os diabos, ao menos não nos tomem mais nenhuma». «Não tomamos, dizia a Hollanda, isso nunca. Ora agora sabem vocês? as colonias são como as cerejas. O caso é apanhar uma». Ah! elle é isso! disseram os portuguezes comsigo, pois então vamos a ellas.

C'os diabos nem que comesse os sobejos d'aquella magana! Fosse comigo, fazia cada qual em grandes quizilias. Ai, argumentavam muitos pachorrentos, é o que se hoje em dia. Tão , filhos, que nem as escripturas quiz assignar em casa do cunhado. Inda assim não entalasse o rabo, figurona!

Saltaram-lhe: E você jura, ó Nunes? você jura? perguntou, com gesto perfurante, o Alves dos Pesos e Medidas. Não... isso agora...Jurar, não jurava, mas, c'os diabos! pelo que se via, pelo que se podia julgar... Léria! disseram todos. O Nunes parece que estava com os beiços com que mamara. Com que então, para ele era tudo uma récua de santas?

Mas então que quer vossê? repetia o conego n'um tom cavo, arrancando as palavras do abysmo do thorax. Que quero!? quero que não haja escandalo! Que hei de eu querer? De quantos mezes está ella? De quantos mezes? Está d'agora, está d'um mez... Então é casal-a! exclamou o conego com explosão. Então é casal-a com o escrevente! O padre Amaro deu um pulo: C'os diabos, tem vossê razão!

«Até , silencio e discreção é a unica coisa que se recommendaRelida esta carta em voz alta, Leonor encarou desvairada a velha confidente, exclamando: Se é verdade isto que aqui se diz, mato-o! Crédo, menina! bradou a velha benzendo-se Isso são tentações do demonio! Deixe , não faça isso, que não vale a pena uma pessoa ir pagar c'os ossos na cadeia um burro ruim por um !

Que achaste, inda que tu lhe vás dizendo, Do circulo a sonhada quadratura, Nada te valerá, segundo entendo. C'os rapazes e moços, gente escura, Gente indomita em fim, tua pessoa Não poderá jámais andar segura. Tanto de ti fallam por Lisboa, Que quando vaes por uma praça, ou rua, Grande susurro em toda a parte sôa.

Ah! não posso, não, não posso Dizer-te meu bem adeos. Talvez, Dircéa adorada, Que os duros Fados me neguem A gloria de que elles cheguem Aos ternos ouvidos teus. Ah! não posso, não, não posso Dizer-te meu bem adeos. Mas se ditosos chegarem, Pois os sólto a teu respeito; Dá-lhes abrigo no peito, Junta-os c'os suspiros teus. Ah! não posso, não, não posso Dizer-te meu bem adeos.

C'os labios semi-abertos, os immoveis Olhos pregados tem no ethereo assento, Como que vão buscando o immenso, e certo Eterno gyro dos rotantes astros.

Inquietações, costumes, tempo, e mundo, Tudo atira c'os os homens para o fundo Porque por mais que nadem na desgraça, Velhice, Doença, e Morte, os ameaça: No que passamos, temos o presagio De ninguem escapar deste naufragio: Porém no mar dos damnos a tormenta, Nem o Ceo, nem a terra he que a fomenta: Huns aos outros nós mesmos atormentamos, Com coração de bronze, flagellamos: o proprio interesse he que nos guia E pene quem penar nesta ingrezia.

Inclinae por um pouco a magestade, Que no azamboado rosto vos contemplo, Quando fordes c'os mais d'esta cidade Offertar-vos a Baccho no seu templo: Os olhos da real bebecidade Ponde no borrachão, vereis exemplo De amor de vossos vinhos saborosos Por bebados louvados espantosos.