United States or Guadeloupe ? Vote for the TOP Country of the Week !


Por mim divaga o ceo. E morre um diadêma á minha fronte triste e pensativa, emblêma da alma palida como um velho pálio ou ouro... Comtudo que torpor me encosta ao sorvedouro c'mo esfinge que se inclina ao abysmo e debruça, a mirar a alma, irmã de um sonho que soluça?

Meus gestos vão como esta agua sempre correndo pra a foz do nada; encosto a minha alma, tremendo, á voz da agua cristal sonoro do alhear-me! No novelo de mim a minha ancia a enredar-me. Ó agua sempre triste em seu ir pela parte da terra que é livida e c'mo alma que se farte de sonhos! Não será a minha sombra ausente um ar vosso ou serei a imagem da corrente?

O que me reflectir roubará meu segredo. O tempo escorre por nós como alguem com medo por sobre um muro... Crio olhos de ser distante... Na alma porei as mãos como por um quadrante... As mãos são tempo... e tudo é um somno de si... Miro-me, e não serei a sombra onde me ?... Ó espelho sem hora! Ó agua em somno, lustral, espelho horizontal de tédio c'mo um canal sem ter fundo nem fim.

Vossos cabellos ai! chovem como oiro, á noite! como fios de horror da teia do mistério... Do cabello, o esplendor do oiro esteril, é aério c'mo de arachnideo sonho ou de siderio tecto cinzelado no olhar um reflexo de insecto no frio vôo num ar de somno e oiro e luto... Avalanches de tédio em seu cabello escuto!...

Palavra Do Dia

sentar-nos

Outros Procurando