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Então Calipso, pensativa, lançando sôbre os seus cabelos anelados um véu da côr do açafrão, caminhou para a orla do mar, através dos prados, numa pressa que lhe enrodilhava a túnica,

Todas as noites eu cahia, em extasis de mystico, aos seus pés côr de jaspe. Todas as manhãs lhe alastrava o regaço de notas de vinte mil reis: ella repellia-as primeiro com um rubor, depois, ao guardal-as na gaveta, chamava-me o seu anjo Tótó.

Ninguem na Terra vos disputa a palma D'expor, com fidelissima justeza De côr e fórma, cheias de belleza, Os varios sentimentos da nossa alma!... A timida donzella, ingenua e pura, Temendo-se dos bens que ella imagina, Nas petalas da candida bonina Procura lêr seus sonhos de ventura!...

As mulheres são vãs; mas altas e morenas, D'olhos cheios de luz, nervosas e serenas, Ebrias de devoções, relendo as suas Horas; Outras fortes, crueis, os olhos côr d'amoras, Os labios sensuaes, cabellos bons, compridos... E ás vezes, por enfado, enganam os maridos!

«De ordinario ha no quadro tres pavimentos: no primeiro, que he luminoso, estão os principaes heroes; o segundo he sombrio; no terceiro, outra vez claro, estarão os objectos menos importantes: colloquem-se as grandes figuras atraz das pequenas: a luz opponha-se á sombra, ou ao menos á côr sombria

Eu acho os outros tão lindos!.. Ainda me lembra o contentamento com que V. S.ª calçou outros da mesma côr, faz agora dois annos, quando foi a esta mesma procissão com seu marido... Lembra-se? Maria Isabel não lhe respondeu.

Fui , de tarde, contrariado. Na escada cheirava a febre. A Concha, na cozinha, conversava por entre soluços com outra hespanhola, magrita, de mantilha preta e corpetesinho triste de setim côr de cereja. Os pequenos, no chão, rapavam um tacho d'açorda. E na alcova o Xavier, enrodilhado n'um cobertor, com a bacia da cara ao lado, cheia de escarros de sangue, tossia, despedaçadamente:

E entreviu, então, Gertrudes, atravez d'uma nuvem côr de rosa, em que o seu espirito se emballava, a imagem clara do primo Matheus, que a contemplava, a sorrir!... A guerra A volta das andorinhas A sésta do avô O Gallo preto Está no céo!

Mas julgaes vós agricola sómente A mão do creador omnisciente? Pergunta singular! Basta vêr a ondeada trança Com que elle adorna a virgem que vos lança O seu primeiro olhar! A terra é de côr varia, a planta, verde: Porque e para que? O que se perde Em ter tudo uma côr? O que se ganha em ser tão bem pintada, Symetrica, mimosa, perfumada Uma ephemera flôr?

Tecto de um azul idealisado, representando um trecho de ceu coberto de creme. Nas vitrines, de um cristal immaculado, desdobram-se em degraus, como n'um throno de lausperenne, as prateleiras de veludo cor de cereja, de cuja suavidade macia e ardente destacam em vigoroso relevo as joias em exposição.