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O que é hoje serra de pedra foi gente vivente: foi gente num tempo antigo, e por um castigo do céu, escureceu de repente e caída ficou onde estava... Onde estavam sozinhos ficaram serros e serrotes; onde estavam apinhoscados ficou a serrania encordoada.

As flôres do azul sorriam, Os lirios do ceu cantavam, Meus olhos te não viam, Meiga creança, e choravam. Nunca tu azas tiveras, Que te elevassem ao ceu Nunca tu voar poderas Co'as azas que Deus te deu.

O pobre marujo citava o juramento de despedida, como uma obrigação eterna, diante da qual consentira em não fugir e embarcar: «Juro por Deus que está no céu; a luz me falte na hora da morte». Se embarcou, foi porque ella lhe jurou isso. Com essas palavras é que andou, viajou, esperou e tornou; foram ellas que lhe deram a força de viver.

E Videirinha, recuando ao meio da estrada, com um «dlindlon» ardente, fitára a Torre, que, por cima dos telhados da vasta casa, mergulhava as ameias, o negro miradoiro, no luminoso silencio do ceu de verão.

Ella abrira um Atlas: com o dedo lento caminhou desde Oliveira até á Syria, por sobre fronteiras e montes: André lhe parecia desvanecido, n'esses horisontes mais luminosos; fechou o Atlas, pensando simplesmente «como a gente mudaEm Novembro voltaram a Oliveira, n'um sabbado de chuva, e ella na carruagem sentia toda a melancolia e a frialdade do ceu penetrar no seu coração.

Mas de subito, meu Deus! esse alguem Que me elevara aos paramos do amor; Quem me ajudara a crel-o no primôr Da verdade, e guiava o norte meu, Que devia subir até ao ceu... Corta, derruba, as azas d'este alar, E obriga-me a cahir, faz-me tombar No grande turbilhão da tempestade, Na hecatombe e na mór fatalidade!

A colera do Senhor havia passado sobre o ceu da patria como um gladio de fogo, e a fome, a peste e a guerra haviam devastado a terra onde o cadaver de Camões, amortalhado na bandeira gloriosa das quinas, dormia o somno da immortalidade. Esse fôra o grande poeta que morrera com a patria.

O rio tinha scintillações prateadas, fluindo n'uma suavidade infinita. Aqui e ali, para os lados da foz, os pannos das embarcações tapuias espalmavam-se no horizonte, destacadas em vivo contraste sobre o azul esplendente do céu. Em terra, traquinando, borboletas enormes polvilhavam sobre os aningaes das margens a luminosa poeira das azas pintalgadas.

E as nuvens que até ahi tinham assombreado o ceu da sua união pareciam-lhe agora desfazer-se, como as neblinas tenues da manhã, deixando clarear um horisonte aberto, d'uma grande pureza luminosa.

Que demonio hei-de eu ter! Se eu não fosse um bruto, como não ha segundo, não me fechavam para sempre as portas do ceu! Mas então como foi isso? explica-te com a bréca, que me tens o coração em talas. Aposto que não foi senão por causa da maldita paixão pelos toiros. Parece-me que concorreu. Vamos, por quem és, conta-me o que se passou.

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