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No dia do furor, em vão buscáras Fugir ante o Deus forte, Quando do arco tremendo, irado, impelle Setta em que pousa a morte. Mas o que o teme dormirá tranquillo No dia extremo seu, Quando na campa se rasgar da vida Das illusões o véu.

Se a morte me extinguir a mocidade, Cortando o fio de penosa vida, Julgar-me-has uma illusão perdida, Haverá dentro em ti uma saudade? Buscarás descobrir, na immensidade, Quando a noite passar enegrecida, Uma estrella serena e dolorida Que te falle de mim, da eternidade? Ou antes, esquecendo antigo enleio, Extinguirás de vez, dentro em teu seio A lava enorme d'um passado amor?

As frias tardes em que negra nuvem Os chuveiros não lance, Irei comtigo ao prado florescente: Aqui me buscarás hum sitio ameno, Onde os membros descance, E ao brando Sol me aquente. Apenas me sentar, então movendo Os olhos por aquella Vistoza parte, que ficar fronteira; Apontando direi: Alli fallámos, Alli, ó minha bella, Te vi a vez primeira.

No dia do furor, em vão buscáras Fugir ante o Deus forte, Quando do arco tremendo, irado, impelle Setta em que pousa a morte. Mas o que o teme dormirá tranquillo No dia extremo seu, Quando na campa se rasgar da vida Das illusões o véu. Calou-se o monge: sepulchral silencio Á sua voz seguiu-se. Uma toada De orgam rompeu do côro.

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