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Por morte de Dona Matilde levanta o interdito, e dispensa em que os filhos que tivera D. Affonso III de Dona Breatiz vivendo Dona Matilde pudessem suceder no Reino, pag. 24. Pede por Fr. Payo Ministro dos Freyres de San-Tiago a El-Rei D. Affonso III que conquiste a Terra Santa, pag. 53.

E neste tempo era cazado este Rei Dom Affonso Conde de Bolonha com a Rainha Dona Breatiz, filha do dito Rei Dom Affonso de Castella, e a maneira porque depois seu marido, e ella houveram este Reino do Algarve é a seguinte.

El-Rei Dom Affonso houve da Rainha Dona Breatiz sua molher estes filhos, a saber o Ifante Dom Diniz, que foi depois seu herdeiro, e sucessor, e nasceo em Lisboa dia de São Diniz, a nove dias de Outubro de mil duzentos sessenta e um annos , e por a devação deste Santo, em cujo dia nasceu, elle mandou depois fazer o seu Moesteiro de São Diniz de Odivellas, onde se mandou sepultar, como em sua Coronica direi mais inteiramente.

Sendo casado com Dona Matildes, Condessa de Bolonha a deixou, e vindo a Portugal se recebeu com sua sobrinha Dona Breatiz, pag. 19. Não admitte a Embaixada dos Cavalleiros que vieram a Portugal com a Condessa Dona Matilde para que a recebesse em sua companhia, antes partem injuriados da sua presença, pag. 21.

E assi houve mais El-Rei Dom Affonso a Ifante Dona Costança sua filha, a qual a Rainha Dona Breatiz sua madre levou comsigo a Sevilha, quando foi ver El-Rei Dom Affonso seu pai, e faleceo, e foi trazida a Alcobaça, onde jás sepultada. E houve mais um filho bastardo, que houve nome Dom Fernando, que foi Cavalleiro da Ordem do Templo, e jás sepultado em S. Bras de Lisboa.

Defende um lanço do muro na tomada de Faro, pag. 47. Pedro Rodrigues, Commendador mór, é morto pelos Mouros em Tavira, e como foi enterrado, pag. 39. Portugal. Esteve interdito alguns annos pelo Pontifice, por não querer D. Affonso III deixar a Dona Breatiz sendo viva a sua primeira mulher Dona Matilde, pag. 23. Rodulpho.

Os que se vêm no Escudo das Armas de Portugal, foram postos por D. Affonso III, quando lhe foi dado em dote o Algarve, e não por serem do Condado de Bolonha, pag. 17. Filha de D. Affonso III e Dona Breatiz, foi com sua mãi a Sevilha a ver seu pai, que assistia naquella Cidade, onde faleceo, e foi conduzida ao Convento de Alcobaça, e nelle está sepultada, pag. 26. Cordova.

Por falecimento del-Rei Dom Sancho deste nome o segundo, a que disseram Capello, porque delle não ficou herdeiro do Reino legitimo descendente, que o succedesse, foi alevantado, e obedecido por Rei na Cidade de Lisboa o Ifante Dom Affonso Conde de Bolonha, seu irmão, a que o Reino de Portugal por sucessão direitamente pertencia, em idade de trinta e oito annos na era de mil e duzentos e quarenta e sete, o qual era, filho legitimo del-Rei Dom Affonso o Segundo, irmão menor do dito Rei Dom Sancho, por cujos defeitos, e por não reger como devia elle veo de Bolonha a este Reino de Portugal, e o governou, e defendeo dous annos, não se chamando Rei, mas Procurador, e Defensor delle por mandado do Papa, como na Coronica del-Rei Dom Sancho claramente se disse, e depois que o dito Rei Dom Affonso Reinou durando os primeiros annos de seu Reinado, e antes de ter cazado a segunda vez com a Rainha Dona Breatiz, sua sobrinha, filha del-Rei Dom Affonso deste nome o Decimo de Castella, se intitulou sómente Rei de Portugal, e Conde de Bolonha, e trouxe seu Escudo com as sós Quinas sem a Orla, e bordadura dos Castellos, assi como os outros Reis de Portugal até este tempo trouxeram, segundo eu Coronista o vi nos sellos pendentes de algumas suas Cartas, que naquelle tempo passaram, e as achei na Torre do Tombo destes Reinos, de que por o officio sou Guarda-mór.

E a segunda filha do Infante D. João houve nome D. Breatiz, esta casou o Infante D. Pedro com o Infante D. Fernando, irmão d'El-Rei D. Affonso, de que houveram por filhos, a sobre todas mui virtuosa a Rainha D. Lianor, mulher que foi d'El-Rei D. João o segundo d'estes reinos de Portugal, e El-Rei D. Manoel nosso Senhor, que por fallecimento d'outro legitimo herdeiro, directa e ligitimamente os sobcedeu.

Sendo ElRei D. Diniz de vinte annos, idade asáas conveniente para casar, foi aconselhado da Rainha Dona Breatiz sua madre, e assi requerido por parte do Reino de Portugual, que cazasse para teer esperança de lhe dar Deos erdeiro legitimo, que ho succedesse, e loguo lhe foi apontado na Ifante Dona Isabel Daraguam, que estava por cazar filha del Rei D. Pedro deste nome ho IV, e dos Reis Daraguam houndecimo, e da Rainha Dona Costança, filha de Manfreu Rei dambas has Cezilias, que fora filho do Emparador Federiquo, ha qual Ifante Dona Isabel por suas muitas bondades, e grande fremosura era nas Cortes dos Reis, e Principes Christãos muito louvada, e por esso se requeria delles grandes, e mui altos cazamentos, no que ElRei D. Pedro seu pai nom podia consentir vencido sóomente de grande affeiçam, que lhe tinha, com que nom podia padecer ha privaçam de sua santa conversaçam, e da graciosa prezença de sua vista, e sendo ElRei D. Diniz por estes respeitos della muito contente, estando em Estremoz no anno de mil duzentos oitenta e hum annos, avendo dous annos que jáa reinava, ordenou seus Embaixadores, e Procuradores para hirem requerer ha dita Ifante D. Isabel; Joaõ Velho, Vasquo Pires, e Joaõ Martins, homens de seu Concelho, e pessoas acerqua delle, de grande autoridade, e boa estima, hos quaes chegaram á Corte delRei Daraguam, que estava em Barcelona, onde sobre ho mesmo caso se acertaram outros Embaixadores delRei de Frãça, e delRei de Ingraterra, que para cazamentos de seus filhos erdeiros enviavam requerer a dita Ifante.

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