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Ramalho Ortigão e Eça de Queiroz acabam de apresentar ao publico portuguez e brazileiro, ou, antes, de consentir que lhe seja apresentado por um editor intelligente, o livro da mocidade de ambos, que ha quatorze annos teve em Lisboa um successo de curiosidade e depois de enthusiasmo, quando foi publicado dia a dia nos folhetins do Diario de Noticias.

Um hospede? E quem é? O brazileiro, o sr. Velloso. O sr. Velloso?! E a que proposito vem esse homem almoçar hoje ?! Oh! parece que não ficaste contente! respondeu contristada. Estás zangado com elle, João? perguntou com visivel anciedade. Não, não estou. Mas parece que tu... parece que te preoccupas muito com elle? Ora!

E eu, francamente, não achei na historia do brazileiro revelação alguma que me surprehendesse nem mesmo a dos papeis que D. Christina arranjára no Porto. Nada ha tão facil a uma mulher que vae casar com um brazileiro como poder cohonestar o seu passado com duas certidões de casamento... falsas. Quanto ao resto, eu havia architetado a historia do brazileiro.

«Primeiro, porque queremos mostrar ao governo brazileiro, a que ponto chegou entre nós a louca e insensata audacia dos portuguezes bandalhos como o tal Krusse, quando se arroja a dizer, que Portugal necessitava exigir uma satisfação com a força de quatro corvetas, não aqui, mas no Rio de Janeiro!

Livido, os labios tremulos, conservou-se no seu posto a ouvir a mesma voz que proseguia: Deve comprehender a infelicidade que me espera, se acaso não tiver piedade de mim, se não cumprir o juramento que me fez! Nada mais prezo neste mundo que a minha palavra, Maria, respondeu a outra voz, a do brazileiro.

O brazileiro estava perturbado; olhava para a porta, olhava para a lista dos recenseados, olhava para os amigos, olhava para os adversarios, e sobretudo para o conselheiro, em cuja insistencia em principiar a votação julgou descobrir cavillação. Na urna não tinha entrado uma lista. Pregoou-se o ultimo nome dos eleitores de Pinchões. Ninguem ainda! Passou-se a outra freguezia.

«Não o povo brazileiro o infamissimo pasquim Brazil, por isso nós vamos fazel-o ouvir, com attenção, o que dizia, ipsis verbis n'essa carta. «Está sciente o povo brazileiro, do que dizia na tal carta, não é assim?... «Ora bem, pois agora fallemos nós.

Póde e assim mesmo é que é; o sr. é um idealista, que julga que os reis têem parentes, idéas e sentimentos; está enganado, os reis têem um throno e nada mais; percebe? Foi para agradar aos brazileiros, pois que duvida? O sr. é brazileiro? perguntei eu. «Não sr. sou portuguez, mas tenho estado muitas vezes no Pará e vim de ha seis mezes. Ora ouça... Fiquei curioso e attento.

Tanto D. Christina como o brazileiro se mostraram muito contrariados com a nossa ausencia, especialmente o brazileiro, que nos abraçou a cada um e offereceu a sua casa em Lisboa na rua das Praças.

Mas o governo brazileiro, mas os homens publicos do Brazil, sabem tambem que com elles está de alma e coração o partido republicano portuguez, que esse partido tem a seu lado a parte nobre, honrada e dos nossos compatriotas, e que a republica é hoje entre nós uma verdadeira aspiração nacional.

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