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O branco he huma Cor positiva, e nasce da extrema divisaõ das duas Cores primitivas, Vermelho, e Verde. Escholio. O Sol, visto pelo Prisma, parece hum circulo de Luz mui viva; mas sem Cor alguma: por que a Cor se acha dividida em huma grande massa de Luz, e por isso he invisivel.

Mas aquelles patifes, de punhaes desembainhados, sanhudos, faziam esgares! E a desditosa amante do Principe, entre soluços e lagrimas, pensava: Que demonio tem hoje o D. Affonso? O rei via a canja, os olhinhos da gordura, o arroz muito branco... E arregalava o olho e abria a venta! Ah! que delicioso quadro!

Ao lado direito d'elrei ia D. Leonor, a rainha de Portugal: elle montado em um cavallo de guerra; ella em um palafrem branco, levado de redea desde a entrada da ponte pelo infante D. João, que familiarmente falava e ria com a formosa cavalleira.

O barão, pelo principio de que na «Kakuania se deve ser Kakuano», armou-se e enfeitou-se como um guerreiro selvagem pelle de leopardo aos hombros, enorme pluma de abestruz presa á testa, cintura de rabos de boi, escudo de ferro coberto de couro branco, machada de combate, facalhões de arremessar, azagaia, todo o complicado armamento d'um chefe negro.

O Bento, velho de face rapada e morena, com um lindo cabello branco todo encarapinhado, muito limpo, muito fresco na sua jaqueta de ganga, entrára vagarosamente, segurando a infusa d'agua quente.

A casa de Cervantes, edificada na rua do mesmo nome, tem, por cima do portal da entrada, em marmore branco, a seguinte inscripção: «Aqui vivió y murió Miguel de Cervantes Saavedra; cuyo ingenio admira el mundo. Falleció em MDCXVI». Na parte superior está o busto do poeta.

Apparecia um poema verdadeiramente nacional, portuguez pelo assumpto, pelos affectos, pela paisagem, pela dicção, pondo de mais a mais em evidencia a riqueza de metros, de harmonia, de malleabilidade e de côr que possuia a lingua portugueza. Sahia inteiramente dos moldes dos poemas antigos, fugindo á oitava-rima, e dos moldes da revolução romantica, fugindo ao verso branco.

Aprendera tambem a bordar a ouro, em branco e a torçal, copiava desenhos a lapis e a carvão, sabia francez e inglez muito bem, escrevia regularmente o portuguez, e ao piano tivera o primeiro premio, um livrinho de estampas, encadernado em papel côr de rosa com lettras douradas.

A meiga luz da tarde nos esclarecia paisagens lindissimas: erão quebradas de montanhas, que deixavão a vista estender-se por sobre um rico docel de verdura, nos declives além: erão crystallinas aguas, que, serpeando entre grossos matacões, despenhavão-se borbulhantes cascatas riscando de branco a pedra negra e sumindo-se por escuras fendas.

Assim se conservou até ao dia 26 de Março de 1612, 276 anos depois da sua morte, dia em que foi aberto por consentimento do Sumo Pontifice. Esta cerimonia, que se tornou necessaria para se proceder ao processo de canonização de D. Isabel, foi presidida pelo Bispo de Coimbra D. Afonso de Castelo Branco, e tendo como assistentes D. Martim Afonso, Bispo de Leiria, Dr.