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Do cinturão tauxeado de prata pendia a um lado o punhal recurvo, a bozina de marfim ao outro uma espada gôda, de folha larga, com alto punho dourado onde scintillava uma pedra rara trazida outr'ora da Palestina por Gutierres Ramires, o d'Ultramar.

De joelhos Dom Ramiro Alli se estava a humilhar, Supplíca, roga, promette... Ella parece hesitar. Senão quando uma bozina Se ouviu ao longe tocar... A rainha mal podia O seu prazer disfarçar: «Escondei-vos, Dom Ramiro, Que é chegado Alboazar; Depressa, n'este aposento... Ou ja me vereis matar

Mal a chave deu tres voltas, Na manga a foi resguardar; Mal tirou a mão da cotta, Que o rei moiro vinha a entrar. «Tristes novas, minha Gaia, Novas de muito pezar! Primeira vez em tres annos Que me succede este azar!.. «Toquei a minha bozina Ás portas, antes de entrar, E não correste ás ameias Para me ver e saudar!

Frontões de templos alvejavam pallidamente entre a espessura de bosques sagrados; para as collinas distantes fugiam esbatidos os arcos ligeiros d'um aqueducto. Uma chamma fumegava no alto d'uma torre; mais baixo, movendo-se, faiscavam pontas de lanças; um som longo de bozina morria na sombra... E abrigada junto aos bastiões uma aldêa dormia entre palmeiras.

E agora, n'esse remate do Capitulo, era noite, e o sino de recolher tangera, e a almenára luzira na Torre albarran, e Tructesindo Ramires descera á sala terrea da Alcaçova para ceiar quando fóra, deante da carcova, com tres toques fortes annunciando filho-d'algo, uma bozina apressada soou.

«Tangendo n'ésta bozina Tangendo até rebentar; Que digam os que isto virem, E lhes fique de alembrar: «Grande foi o seu peccado, «No mundo andou a soar; «Mas a sua penitencia «Mais alto som veio a darQuizera-lhe o bom do moiro Por fôrça alli perdoar: Mas se a pêrra da rainha Jurou de á morte o levar!...

Mas ao lado do Templo, mais alto que elle, dominando-o com a severidade d'um amo orgulhoso, Topsius mostrou-me a Torre Antonia, negra, macissa, impenetravel, cidadella de forças romanas... Na plataforma, entre as ameias, movia-se gente armada: sobre um bastião, uma figura forte, envolta n'um manto vermelho de Centurião, estendia o braço; e toques lentos de bozina pareciam fallar, dar ordens, para outras torres que ao longe se azulavam no ar limpido, algemando a Cidade Santa.

Um pastor d'Ascalon, em andas, no meio d'um rebanho de cordeiros brancos, tocava bozina, chamando os devotos a comprar o anho puro da Paschoa. E por entre a multidão onde constantemente se erguiam paus, em rixas bruscas, soldados romanos rondavam aos pares com um ramo d'oliveira no capacete, benignos e paternaes.

Muita vez brinquei na fonte do rei Ramiro, cuja água é deliciosa com effeito; e tenho idêa de me ter custado caro, outra vez, o imitar, com uma gaita da feira de San'Miguel, os toques da bozina de S. M. Leoneza, impoleirado eu, como elle, n'um resto de muralha velha do castello d'elrei Alboazar: o que meu pae desapprovou com tam significante energia, que ainda hoje me lembra tambem.

A gente de Ramiro, que emboscada, Estava dahi perto donde ouvia, Os Mouros quando davam apupada, E vendo a bozina que tangia, Remetendo com ordem ordenada, Toda dentro na Villa se metia, Que as guardas que a villa então guardavam, Onde estava Ramiro então estavam.

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