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O primeiro a chegar ao ponto desejado devia estender a mão aos outros, e, decerto, não era Ronquerolle dos que poderia esquecer os companheiros dos dias difficeis da mocidade. Era uma hora da manhã quando os quatro rapazes se separaram. Encontrando-se no «boulevard» Montparnasse, os amigos do poeta, preocupados com os acontecimentos que iriam dar-se, guardaram silencio. A noite estava magnifica.

Ao chegarem ao vestibulo, cheio d'homens e senhoras em toilette de baile, os conductores perguntaram: Para onde devemos seguir? Boulevard Haussmann. Não, disse Laura. Para minha casa, rua de Bolonha.

Conhecia-me desde pequena, andara commigo ao colo. Em Paris tornou-se celebre; era o que se poderia chamar um philosopho do boulevard.

Não pareceu mesmo ter reparado na anomalia que representava, n'um bairro tão pouco propicio ás aventuras parisienses, a permanencia d'uma carruagem com os estores corridos, immovel, no extremo da pacata rua Varenne! Atravessou o «boulevard», sem se voltar, e chegou ao pequeno jardim dos Invalidos, que transpoz, sempre com o mesmo passo indifferente.

E assim é, de facto, o boulevard: a vida, o amor, a formosura e tambem a lição aos ingenuos e a practica aos inexperientes. Agora, marqueza, tenha paciencia, caminhemos para o Retiro.

Na Bibliotheca, o nosso retumbante mordomo annunciava: S. Alteza o Gran-Duque Casimiro! Madame de Verghane, com um curto suspiro d'emoção, alteou o peito, como para lhe expôr melhor a magnificencia eburnea. E o homem do Boulevard, o velho da Gran-Cruz, Ephraim, quasi me empurraram, investindo para a porta, na immensa sofreguidão de Pessoa Real. Precedido por Jacintho, o Gran-Duque surgiu.

Descia eu uma tarde, n'uma leda paz de idéas e sensações, o Boulevard da Magdalena, quando avistei, deante da Estação dos Omnibus, rondando no asphalto, n'um passo lento e felino, uma creatura secca, muito morena, quasi tisnada, com dous fundos olhos taciturnos e tristes, e uma matta de cabellos amarellados, toda crespa e rebelde, sob o chapéo velho de plumas negras.

Um dia o rei da Hollanda, que os encantos de Madame Musard distrahiam algumas vezes dos interesses da politica neerlandeza para as convivencias da Maison Dorée, encontrou-se com Citron, de passagem, no foyer de um theatro do boulevard.

Remissy dizia ao baritono Lunier, com quem descia o boulevard: Ninguem sabia ao certo, até agora, o que era a casa de Pozzoli. Passava por ser um bordel. Desde hoje é tambem um covil. Completou-se. Em quanto os creados apagavam as ultimas velas, Pozzoli, ficando com Lauretto e a Elvira gorda, disse-lhes: Vamos para o salão reservado.

Com as commoções d'este pesadello, e depois o banho, e o desemmalar da mala, se acercavam as duas horas quando emfim emergi do grande portão, pisei, ao cabo de cinco annos, o Boulevard.

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