United States or Burkina Faso ? Vote for the TOP Country of the Week !


Você o vinho renega!... Lingua de mau pagador! O vinho é caro. A cacháça Custa agora... Isso que monta! O sol dá-o Deus de graça!... Mas beba vinho com conta! Eu nunca fui borracho. Nanja eu. Mas acho-o bom. Diz um cacho a outro cacho: Não bebas sem tom nem som! E n'esta mansa folia Vão-se aquecendo os trez velhos Ao doce sol do meio dia, Rijos, sêcos e vermelhos.

Celebravaõ os Turcos, e Mouros nestes dias que alli estivemos a sua Paschoa, que durou trez dias, em que todos andavaõ muito alegres. Em hum destes hia eu por huma rua, em que havia muita gente, vi, que hum Turco andava a cavallo correndo por entre elles, e era necessaria grande destreza para os que estavaõ naõ ficarem atropellados. Levava hum alfange , e estava bastantemente borracho, pelo que abrio a cabeça a hum Mouro com huma cutilada. Eu me escondi entre os Mouros, e passou como rayo. Delle escapey diligentemente, porque sem duvida gostaria de dar outra tal, vendo hum Christaõ. Este foy o encontro, que tive de receyo; pois sempre andámos pela Cidade, vendo suas festas, sem que nos offendessem. Naõ deve esta Cidade nada

Os amantes arrufavam-se na quaresma e faziam as pazes depois de Pascoa. Madame de Montespan, na côrte, cuidava em salvar-se, e ninguem quizesse obrigal-a a comer, á sexta feira, uma aza de borracho; o que ella então comia era salmão, lagostins, esperregado e pastelinhos de leite.

O borracho, repellido, grunhiu; e, embicando contra João Eduardo, offereceu-lhe a mão espalmada. Arrede p'ra , seu animal! disse-lhe o escrevente desabrido. Tudo amizade... Tudo amizade... resmungava o borracho. E não se arredava, com os cinco dedos muito espetados, despedindo um halito fetido. João Eduardo, furioso, atirou-o de repellão contra o contador.

João Eduardo não o escutava: muito carrancudo, olhava com desconfiança um borracho, que na mesa do fundo, diante do seu litro vazio, com o queixo na palma da mão e o cachimbo nos dentes, embasbacára, maravilhado, para os dois amigos.

Vai-te!... Deixa-me!... Negro, negro, quero tudo negro, como a vingança! O criado sahiu, e disse á criada, que espreitava o poeta: Safa-te, que elle está borracho!... Safemo-nos tambem nós: deixemol-o gizar a traça da vingança; não assistamos áquella alchimia diabolica; que o kumel e o cognac se lhe destillem em peçonha escorrida da fornalha do cerebro ao coração.

Temos pois, começou o tio Osorio, iscas a dois, salada a dois... Mas o borracho arrancára-se com esforço ao seu banco: de cachimbo espetado, arrotando forte, veio plantar-se diante do typographo, e, tremeleando nas pernas, estendeu-lhe a mão aberta. Gustavo considerou-o d'alto, com nojo: Que quer vossê? Aposto que foi vossê que berrou ha pouco «Viva Pio Nono»? Seu vendido... Tire p'ra a pata!

Pois bem, os teus olhos trahiram-te, apresentando á tua fantasia como real o que não era mais do que um sonho. Ah! as garrafas de vinho de Chypre que bebeste esta noute, tiveram mais força do que a tua resistencia de bebedor habituado ás libações, e puzeram-te completamente borracho, respondeu de mau humor aquelle a quem o seu companheiro dava o nome de Rodrigo.

E com os copos em fila sobre o balcão, trocavam boas palavras, tratavam-se de cavalheiros emquanto o borracho, esquecido ao seu canto, derreado para cima da mesa, a cabeça sobre os punhos e o nariz sobre o litro, se babava silenciosamente, com o cachimbo cravado nos dentes. D'isto é que eu gósto! dizia o typographo a quem a aguardente augmentára a ternura. Harmonia! o meu fraco é a harmonia!

Mas afogal-a toda, sem repetir a fatal indulgencia que o levou a poupar Noé; se não fôsse o egoismo senil d'esse patriarcha borracho, que queria continuar a viver, para continuar a beber, nós hoje gosariamos a felicidade ineffavel de não sermos... Litteratura de Natal Uma das cousas encantadoras que nos traz o Natal, são esses lindos livros para creanças, que constituem a litteratura de Natal.

Palavra Do Dia

sentar-nos

Outros Procurando