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Um creado poz a toalha, trouxe queijos e pão, e reanimou o alento dos milicianos, collocando triumphalmente em cima da mesa um bojudo cangirão e dois canecos de estatura descommunal, destinados ás libações.

Em redor do chafariz cheio de ruido, onde os cantaros arrastam sobre a pedra, criadas ralham, soldados, com a sua fardeta suja, enormes botas cambadas, namoravam, meneando a chibata de junco; com o seu cantaro bojudo de barro equilibrado á cabeça sobre a rodilha, raparigas iam-se aos pares, meneando os quadris; e dois officiaes ociosos, com a farda desapertada sobre o estomago, conversavam, esperando, a vêr quem viria.

Dois mochos de cerejeira brava, e uma poltrona de couro, roto e cossado, rodeavam no sobrado de baixo uma velha mesa de pau, collocada no meio do aposento por baixo da candeia de dois bicos. No meio d'ella um cangirão de aza larga, bojudo e vidrado, com sua tampa de cortiça guardava a agua-pé.

Repetindo em voz alta estas blasphemias, Os olhos affinquei n'um poento quadro, Meu fiel companheiro no deserto Em que a mão da fortuna me lançára. O quadro figurava um frei Rotundo, Nutrido e nédio, rindo-se á sorrélfa Da feia carantonha do diabo, Que raivoso mordia um par de dados. Mingúa a humanidade a pouco e pouco! se não topa mais um frei Bojudo Estillando gordura ao sol em pino.

Os alvazires e mais cidadãos que os acompanhavam, depois de se empuxarem e acotovellarem uns aos outros, por bom espaço de tempo, tinham resolvido, ou antes forçado o mais bojudo e o mais endinheirado d'entre elles a tomar a palavra, e o nosso homem depois de um gesto bastante solemne feito ao bom povo; depois de tossir e escarrar, como o faria, ao encetar um sermão, o frade mais sabedor do convento de a pár, balbuciára uma ou duas duzias de palavras.

Agora era o retrato d'elle, traçado com odio: «...Conego bojudo e glutão, antigo caceteiro do senhor D. Miguel, que foi expulso da freguezia de Ourem, outr'ora mestre de Moral n'um seminario e hoje mestre de immoralidade em Leiria...» Isso é infame! exclamou Amaro exaltado. O conego pousou o jornal, e com a voz pachorrenta: Vossê pensa que me isto cuidado? disse elle. Boa!

Tinham-se renovado as flores das jarras, de vidro fosco, com uns ramos de rosas pintadas no seu ventre bojudo; nem uma cadeira fóra do seu logar, nem um jornal sobre a jardiniere, toda aceiada com o seu panno de largas bordaduras, nem uma musica aberta sobre o piano, nem uma planta que se não houvesse regado, nem um album que não estivesse cuidadosamente fechado; uma falta emfim d'essa desordem adoravel, immensamente artistica, que prende o espirito ao ambiente salutar e alegre da sala de trabalho.

Depois é alguma aristocratica cadeirinha de Mandarim, que koulis vestidos d'azul, de rabicho solto, vão levando a um trote arquejante para os Yamens do Estado; precede-os uma criadagem maltrapilha que ergue ao alto rolos de seda com inscripções bordadas, insignias d'authoridade; e dentro o personagem bojudo, com enormes oculos redondos, folheia a sua papelada ou dormita de beiço cahido...

O bojudo cidadão bateu com a lingua nos dentes, soltou dous ou tres sons, estendeu os braços, e meneou-os, como se pertencesse á seita dos mestres pedreiros que, pouco havia, tinham concluido os muros da cidade, ou quizesse nadar em secco; mas nem uma palavra mais conseguiu formular, nem com todos aquelles tregeitos exprimir uma ideia.

Ao apearmos de manhã no Hotel de Josaphat, na vetusta Jaffa prodigiosa foi a minha surpreza vendo, pensativamente sentado no pateo, com um bojudo turbante branco, o mofino Alpedrinha!... Fiz-lhe ranger os ossos n'um abraço voraz.

Palavra Do Dia

stuart

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