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Desde que o raio, forjado ao fogo da civilisação e na bigorna mysteriosa do tempo, o fulminou a elle e aos seus, o filho de Bragança ficou sendo um desgraçado digno de respeito, de commiseração, e de real parentella mais compassiva e generosa.

O meu animo verga na abstracção, Com a espinha dorsal dobrada ao meio; Mas se de materiaes descubro um veio Ganho a musculatura d'um Sansão! E assim e mais no povo a vida é corna Amo os officios como o de ferreiro, Com seu folle arquejante, seu brazeiro, Seu malho retumbante na bigorna!

Anjo bento da Santíssima Trindade! exclamou a cunhada, erguendo as mãos que dizes tu, João! Estou por dentro negro como aquella sartã! Isso é flato, homem! vai tomar ar, trabalha um poucaxinho para espaireceres. João da Cruz passou ao coberto onde tinha o armario da ferragem e a bigorna, e começou a atarracar cravos.

Entregou em seguida o pato ao amolador, que lhe deu uma pedra de amolar e uma outra que apanhára do chão. Olhe disse para o heroe do conto aqui tem mais uma; esta é magnifica para fabricar uma bigorna e endireitar pregos. Tome sentido n'ella. João tomou as duas pedras e se foi muito contente, com os olhos brilhando de alegria.

Em mingoado tempo, e ainda assim cortado por outros maiores e mais austeros trabalhos e cuidados, se concluiu o manuscripto; e logo foi mettido em carcere privado á espera da ultima demão, para não haver de saír em liberdade, sem se lhe alimparem erros e expurgarem peccados, que não ha ahi obra de homens, por mais acabada de bigorna e lima, que os não tenha ou d'elles possa eximir-se.

Mas nessa manhã, bela manhã, na verdade! a mãe viera acordá-los mais cedo. Ia pela aldeia um claro rumor de vida gente que passava para os campos, os solavancos dos carros no empedrado péssimo da rua, os patos da vizinhança que saíam em rancho para a digressão pelos prados, grasnando ruidosamente, levantando-se em voos curtos, espantados da agressão acintosa dos rapazes. Havia mais de uma hora que ali perto se ouvia o retimtim agudo do martelo do ferrador atarracando cravos na bigorna. o reitor passara para a missa, em batina, muito hirto e vagaroso, as chaves da igreja na mão esquerda e na direita a cabacita do vinho. E

Seu irmão Francisco, mestre ferreiro, morreu ferreiro, porque não quiz partilhar das honras heraldicas de seu irmão, que, pelos modos, não eram muito lisongeiras para a memoria de sua mãi. Este ferreiro deixou um filho, chamado João, e uma fortuna avultada, adquirida na bigorna. João, orphão aos quinze annos, quiz ordenar-se; mas o amor tolheu-lhe as vocações ardentes do sacerdocio.

E voltando-se para o cuteleiro, proseguiu: Bom pae, escusa de mandar dinheiro ao seu honrado filho, que nada lhe hade faltar em Madrid. Mercês, meu senhor respondeu Antonio Leite mas, em quanto eu poder lidar na officina, o meu Domingos, querendo Deus, hade viver do que é seu. tenho este filho; e, graças ao Senhor, ainda sinto braços para a bigorna.

Os aquozos Soldados trepidantes De fila cem membrudos cains lhe asulaõ; E, quais sobre a bigorna os malhos batem, As dentadas sobre ele a miudo fervem. Andrade volta a um tempo a todas partes O braso vingador: destróe, derruba, Atropela, maxuca, abola, mata. Mas sendo ja sem conto os inimigos, Depois de longo espaso de conflito, Falto de forsas vai beijar a santa.

Estava entre a bigorna e o martello, entre a cruz e a caldeirinha. Quem me salvaria de posição tão melindrosa? Um esforço supremo: fechar as Torrentes e o Medico á força, e não aventurar juizo sobre estes notaveis livros. Suspendo, pois, a revista do anno litterario de 1869, em quanto me vier á ideia aquella visão aterradora.