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76 Quis aqui sua ventura, que corria Após Efire, exemplo de beleza, Que mais caro que as outras dar queria O que deu para dar-se a natureza. cansado correndo lhe dizia: "Ó formosura indigna de aspereza, Pois desta vida te concedo a palma, Espera um corpo de quem levas a alma.

Meu perfil sua dôr! me reflicto e não me vejo no torpor da agua que abana o tempo... ai, o tempo é a voz com que se acorda o medo escultura de nós na distancia... Em rumor, na agua, vago demencia e durmo de Beleza ao collo da Aparencia, que foge como esta agua e este tempo a correr... Marulhar de mim no fundo do meu ser... as mãos sabem ter o ar de sonhos contin'os... Ai!

Assim seu marido usava a sua beleza, o seu leito, como a rêde de oiro em que devia caír aquela prêsa estouvada! ¿Onde haveria maior ofensa? E tambêm quanta imprudência!

Ai que saudade da morte... Quero dormir... ancorar... Arranquem-me esta grandeza! Pra que me sonha a beleza, Se a não posso transmigrar?... Paris 1913 maio 6. VI Dispersão Perdi-me dentro de mim Porque eu era labirinto, E hoje, quando me sinto,

O Amor da Patria sempre se interessa mais pelas acções Illustres que nos precedem; porém a nossa curiosidade mais vivamente se inflama quando vemos que o sexo das graças e beleza tem servido de engrandecer a nossa Historia: No tempo em que o nome Portuguez se fazia temido nas mais remotas partes do mundo em que as nossas Bandeiras tinhão o respeito das Nações da terra, em que a nossa Linguagem foi aprendida pelos mais antigos Povos da Asia para receberem o nosso Mando: As nossas Emprezas encontravão obstaculos, porém não os encontrava a nossa gloria, nem a nossa Fortuna: A Praça de Diu foi hum theatro de ambas!

Mas todas estas qualidades se relacionam, até certo ponto, com o estranho cenário que o Vamiré nos desenrola, com os cambiantes misteriosos da linguagem nascente, e com a vaga psicologia do homem primitivo. De maneira que poderá capitular-se de beleza o que, a revezes, se antolhe obscuridade e nimio arrojo ao leitor vulgar.

Filho de marinheiros, tinha nas veias o amor do mar. Foi de volta da Islândia, a bordo do Baltic, que pela primeira vez viu minha mãe. Teria ela então dezassete anos. Meu pai, ruivo e forte, tinha uma beleza viril, impressionante. Ela, então órfã, viajava com meu tio, um velho estranho, que as viagens por mar interessavam.

Ah! Bem feliz, Senhor, seria o filho teu cuja sorte escutando o seu desejo lhe deixasse escolher para seu quinhão a frescura das rosas passageira vivendo longa vida prolongada na robustez das heras caridosas; porque esse seria a tua imagem, bebendo sobre a terra dum cálice a suprema beleza e o teu poder. Mas, pois que

Uma estranha beleza a reanima; uma estranha doçura lhe sorri e em seu rosto sorrindo acende a vida. Não sei se é de carícia, se de dôr, se de saudade, esperança ou desengano; se entreviu, distante, a juventude na branca túnica que lhe foi seu manto, se é a velhice que desce a arrebatá-la envolvida na sombra da sua mágoa.

Mas quem o impediria da vingança, procurando Júlia, revelando-lhe aquele doloroso segrêdo que trazia dentro de si e que o sufocava?... A esta ideia, que por um momento lhe pareceu justa, encolheu-se, espavorido. Que canalha! Que canalha eu sou! murmurava. Não, que pavor! Júlia devia ignorar tudo. Era em saber guardar o mal que o atormentava, que residia a beleza real do seu sacrifício.