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Para o alegre Potte não havia difficuldades; tirou do fundo do seu provido alforge uma fofa nuvem de algodão em rama; envolveu n'ella delicadamente a Corôa d'Aggravo, como uma joia fragil; depois com uma folha de papel pardo e um nastro escarlate fez um embrulho redondo, sólido, ligeiro e nitido... E eu, sorrindo, enrolando o cigarro, pensava n'esse outro embrulho de rendas e laços de sêda, cheirando a violeta e a amor, que ficára em Jerusalem, esperando por mim e pelo favor dos meus beijos.

Franzina e pallida, com os cabellos negros, os olhos grandes e scismadores, nunca lhe contemplo as pequeninas mãos de dedos compridos e esguios, terminados por unhas d'uma côr de rosa transparente, que não sinta antecipada inveja do feliz namorado provavelmente ainda a crescer que hade um dia ter o direito de lh'as cobrir de beijos.

Restava-lhe uma esperança: era sua filha; mas essa filha não lhe bebera o leite, não lhe sentira os beijos, não lhe vira as lagrimas, nunca lhe chamára mãe. Por encurtar razões, o franco negociante foi-lhe dizendo que em seu poder não estava dinheiro algum, e que tractasse ella de procurar o amparo de sua filha que era a herdeira do arcediago.

A noviça, depositária dos segredos de Carlota, leu tambem a carta, e foi sentar-se á cabeceira do leito, encostando ao seio a face desmaiada da sua amiga. Os sentidos de Carlota restauraram-se espavoridos. Tremia toda, e fitava com spasmo e assombro o rosto lagrimoso de Dorothea. Chora, chora, Carlotinha disse a noviça, dando-lhe o exemplo, e acariciando-a com beijos.

Surprehendeu-o de uma feita que o moço, colhido por ella com os braços enlaçantes, fizera ligeiro movimento para furtar-lhe a bôcca á pressão dos rôxos labios sensuaes. Quê! repugnavam-lhe os beijos da amante! Retirou-se de junto d'elle a filha do sertão, dissimulando a pungitiva surpresa.

acredita neles quem é louca! Beijos d'amor que vão de bôca em bôca, Como pobres que vão de porta em porta!... *Ao vento* O vento passa a rir, torna a passar, Em gargalhadas asp'ras de demente; E esta minh'alma trágica e doente Não sabe se ha de rir, se ha de chorar!

Das tuas chagas, meu Bem, Pende a minha imensa esp'rança, Como de uns beijos de mãe Pende a vida da criança... Ha uma dôr infinita Na alma da Humanidade: Pois o mundo hoje gravíta Entre a dôr e a impiedade!... Quem podéra, oh! quem podéra, Sob o céu azul, profundo, Vêr florir a primavéra Da crença geral no mundo...

São estes pedacitos crestados, rematados por agulhetas finas, que ainda ha pouco pareciam romper-te a malha e me beijaram quando as beijei. Muito interessante o conto, commentou a inglêsa, rindo. E abrindo os braços: Venha de esse lençol de beijos. Quero sentir os labios que dizem tão lindas historias... Passaram mêses.

Frequentava-lhe muito a casa em que ella, na falta de Rainha, sustentava uma verdadeira côrte, e «eram os jogos e falas entre elles tão a miudo, misturados com beijos e abraços e outros desenfadamentos de similhante preço que fazia a alguns ter deshonesta suspeita de sua virgindade ser por elle minguada».

E sobre a quietação das coisas vis e exoticas Sentiam-se as febrís, crueis respirações, Dos tristes hospitaes e das virgens clorothicas, Dos amantes fataes da febre e das paixões! A noite era em silencio, a athmosphera doce E ria a natureza aos beijos d'um bom Deus. De subito escutei, ao longe, o quer que fosse D'um canto que suppuz então baixar dos céos!

Palavra Do Dia

stuart

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