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Deixei para o fim isto, porque tendo eu uma predilecção especial por creanças, comprazia-me todo em ser n'ellas que fallasse por ultimo. São quatro estes trabalhos: Cabeça de creança, Bébé, Beija-flor, Estudo de creança. Que encantadores! Com que amor elle não esculpiu no frio marmore aquellas quatro perolas, aquellas deliciosas creanças, que são mesmo um primor!

O sabiá trina ainda os seus modilhos deliciosissimos entre a ramagem mimosa d'uma jaboticábeira carregada de fructos, e o beija-flôr pequenino anda na sua peregrinação, voluvel sempre, e sempre rapido, deixando beijos nas flôres brancas do jasmineiro odorifero, ou nas flôres symbolicas do maracujá, que veste as paredes e os caramancheis dos jardins. O céo está sereno e limpido.

Mas para que a cobra não assalte o ninho da jurity ou do beija-flor, é preciso esmagal-a ou mandal-a para longe. A minha filha comprehende? Comprehendo, cabinda. Meu pae está; a verdade ha-de brilhar como o diamante na mina, e Deus ha-de castigar o culpado. Oh! exclamou o negro, ébrio d'alegria; oh! e como o negro ha-de rir de contente, quando a senhora moça lhe disser que é feliz!

Prohibe-lhes a gente que bulam no bouquet que poisamos em cima da mesa. E ellas a estenderem sorrateiramente a mão... Menina! Menino! Não bula ahi. Deixe estar isso. E d'ahi a segundos torna a creança a mexer com a mãosita, como um beija-flôr que estivesse abrindo uma aza para ir oscular uma rosa. Tu apanhas! Espera ahi!

Em terra ha a mais variada profusão de todos os animaes desde o tigre temivel até o mimoso saguim, desde o condôr-rei até o delicado beija-flôr. As suas mattas immensas fornecem toda a sorte de madeiras de construcção, de tinturaria, de marceneria, &c: e além disto o reino vegetal offerece tudo quanto he indispensavel á vida quer para vestuario e alimento, quer para restabelecimento da saude.

O regato que foge mansamente, Em seu curso contínuo, murmurando, Que após si as arêas e as pedrinhas Leva, no deslisar do seu caminho; O meigo sabiá, terno ao ouvido Quando a sua canção gorgêa alegre; O alvi-negro colleiro, cujo nome, Amplamente lhe expressa a apparencia; O serrador, passarinho, que n'um galho Sempre pulando, arremedar parece Da serra o exercicio na madeira; O veloz beija-flôr, esvoaçando, E no ar se retendo, p'ra d'est'arte Melhor fruir da flôr o doce succo; A leve mariquita, a borboleta, De lindissimas côres matizada, Que nos deleita a vista, e em nós desperta O poder vasto do Arbitro do Mundo.... Tudo isto para nós era um portento, Tudo em nós era grande! e este espetac'lo Bem longe de encontrarmos nas cidades, Nós juntos contemplámos, enlevados, Bebendo a longos tragos gozos tantos, Quantos pódem fruir peitos amigos, Que unidos desde a infancia, se engolfavam Agora meditando n'estas obras Tão grandes, tão sublimes, da Natura: Dois peitos, que da idade dos errores Saíram, para entrar na dos pensares, Sempre juntos, e sempre alegres, dando Mais um culto á Amizade, a cujo throno De per si elles mesmos se elevaram, Quando dos annos no verdôr brincavam, Quando suas idéas similhantes Pouco longe avançavam dos limites Prescriptos a idades tão nascentes....