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Nunca olharam as nuvens, nunca as viram, esses mármores ao vento, fluctuando... E o vento! O vento! Sabem ouvi-lo! Tanto não sabem que quando êle prega, durante o inverno em que êle é todo génio, metem-se em casas grandes, bem fechadas, p'ra ouvir sons, sons, imensos sons... Chamam a isso Música. Conheço-a. Desde que vivo com os homens, perseguiu-me. Nem aqui na gaiola eu lhe escapei. Toca aos domingos horas, no coreto. Enche-me mais de raiva e de miséria. A música das águias como é outra!... Quem a ouviu como eu quando era águia, antes de ser esta carcassa reles! Nas montanhas, no mar, na névoa móvel!... Sobretudo no mar, no grande mar... O que eu viajei nos temporais a ouvi-la! Ás vezes partíamos no vento em turbilhões, asas e asas, nómades, pairantes... Regougos de ondas, nuvens a rasgar-se, e os nossos gritos, bêbedas de espuma!... E mil vozes de formas nunca ouvidas, a voz de tudo, tudo, a voz de Pan! E o silêncio, o silêncio... Certos instantes únicos, supremos, em que êle se ouve, o temporal hesita, e um pânico arrepanha as asas todas... Como é agudo, agudo, êsse silêncio!... Nas meias-noites de estio... o que eu gostava de despertar no éter melodias, ferindo-lhe o teclado luminoso, numa alma de voo, sereníssima... Punha medo com o rumor das minhas asas

Ha mais de meia hora, aquellas bebedas!... Naturalmente por causa do Bazar do Asylo Novo... Esta massada dos Bazares... E ouve , Gonçalinho! Tu ficas até Domingo? Não, volto ámanhã para a Torre. Oh!... Pois dia d'Eleicão, homem! devo estar em casa, no meu centro, no meio das minhas freguezias...

Vinda d'uma mancebia d'aldeia, onde rolavam a toda a hora palavras bebedas e acções quasi medonhas, Luiza achára entre os moços da quinta, nas conversas surdas da cozinha e da arribana, á hora da ceia, a continuação do que vira e ouvira em casa da madrasta.

O snr. Vasques, com loja de panos na Arcada, parára a olhar, descontente d'aquella «falta d'ordem publica». Algum barulho? perguntou-lhe Amelia. Olá, menina Amelia! Não, uma brincadeira do soldado. Atirou-lhe um rato morto á cara, e a mulher está a fazer aquelle espalhafato. Bebedas!

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