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Não verás separar ao habil negro Do pezado esmeril a grossa arêa; E já brilharem os granetes de ouro, No fundo da batêa. Não verás derrubar os virgens matos, Queimar as capoeiras inda novas, Servir de adubo á terra a fertil cinza, Lançar os grãos nas cóvas. Não verás enrolar negros pacotes Das secas folhas do cheiroso fumo; Nem espremer entre as dentadas rodas Da doce cana o sumo.
[Nota lateral: Ouro no Luenha.] Nos dias 18 e 19 fui com gente da povoação de Camunda, ver os logares onde costumam lavar oiro no rio. Os terrenos em que n'esta altura corre o Luenha não são auriferos, e o oiro só se encontra, renovado todos os annos depois das cheias, nas pequenas porções de areia que fica retida entre as grandes rochas que atravessam o rio. Os pretos e pretas, que lavam admiravelmente com a batea, podem com utilidade extrahir o oiro que cada anno é retido nos mesmos logares, e assim o fazem ha seculos, mas o lavar estas areias, por causa da sua pequena quantidade, embora sejam relativamente ricas, nunca poderia pagar a uma companhia europêa.
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