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Até porque nos referimos a esta Dona Maria, ha de ver-se que não é inutil dizer que a embaixada portugueza enviada ao Ceremonioso se compunha de um forasteiro, de origem genoveza, a quem Dom Fernando I se affeiçoára: Balthasar de Espinola, de Affonso Fernandes de Burgos, naturalmente um dos castelhanos insurrectos contra o Bastardo, e de Martim Garcia, que tambem podemos suspeitar que o fosse.

Sobresaltou-se o monarcha Dom João como se novamente lhe retumbasse nos ouvidos o tremendo vaticinio do pagem: Eu venho, como Daniel, profetisar-vos a sorte de Balthasar. O Conde da Castanheira dirigio-se com prestesa para a soleira da porta a colher noticia do alvoroto e, dando volta á chave, eis que frente a frente se lhe depara a figura travessa do indio.

O doutor Balthasar de Azevedo, que foi desembargador da supplicação. O padre fr. Paulo do Valle, da ordem de S. Bento, que foi mestre de theologia na Universidade de Coimbra. O doutor Diogo Lopes de Carvalho, senhor dos coutos de Abadim e Negrellos, que foi môço fidalgo da casa de El-Rei, e seu desembargador do Paço.

Um grande fidalgo portuguez, João Affonso Tello, e os primeiros negociadores, o Balthasar de Espinola, o Martim Garcia e o Affonso de Burgos deviam ir receber ao Aragão a Infanta e ficar garantes da Convenção, encaminhando o primeiro as cousas da guerra. Como caução da nossa parte offerecia o Rei Aragonez o castello de Alicante. Tudo isto succedia vertiginosamente ao terminar o anno de 1369.

Justiça! justiça! conclamaram todos os convivas. Gradualmente foram esmorecendo as vingadoras explosões de enthusiasmo e então o monarcha portuguez, retirando-se bruscamente da mesa, fez terminar esse festival e ruidoso banquete que, para dar em tudo semelhanças do festim de Balthasar, faltou que mão invisivel escrevesse na parede as mysteriosas palavras mané thécel pharês! Vid.

Silencio profundo reinava no salão do banquete quando, emfim, de um dos recantos da mesa se levanta um mancebo de tez morena e bronzeada como a dos povos da India. Era o joven amigo do infante Dom Luiz de Beja. Monarcha Dom João, prologou elle com voz clara e rosto sereno, eu venho como o profeta Daniel vaticinar-vos a sorte de Balthasar!

Adiante vinha Balthasar, homem velho, mas bem disposto de sua pessoa, com aspecto grave e auctorisado, e com umas barbas, posto que brancas, bem povoadas: logo após elle vinha o rei Belchior, e a este seguia-se Gaspar: traziam todos suas bocetas, em que eram guardados os preciosos dons, que ao recem-nascido vinham de longes terras offertar.

Dos delegados portuguezes um houve que prudentemente se absteve de voltar: foi o Balthasar de Espinola, que pela «affeição longa» que tinha com a Infanta Dona Maria, fugiu com ella para Genova, onde a viuva irmã do Rei Portuguez «viveu minguadamente, morrendo muito afastada do que á sua honra devia», segundo attesta a «incivilidade» de Fernão Lopes contra o improductivo e dedicado esforço dos geneologistas cortezãos em fazel-a morrer e jazer em Aveiro com fóros de Santidade.

Então era ousado o propheta, quando, nos paços de Balthasar, lia nos muros, escriptas pela mão de Deus, palavras de condemnação. Eram sublimes os martyres, quando perante os cesares davam testemunho do evangelho, e escarnecendo dos apparelhos de morte, se deitavam tranquillamente sobre a cruz da agonia.

O doutor Gonçalo Dias de Carvalho, o primeiro legista portuguez, que começou a estudar em Guimarães, no Mosteiro de Santa Marinha da Costa, de frades Jeronymos. Foi o primeiro doutor que na Universidade de Coimbra tomou capêllo, e foi desembargador dos aggravos, e deputado da meza da consciencia. O doutor Balthasar Vieira, môço fidalgo da casa d'El-Rei, que foi corregedor da côrte.

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