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Vinha d'ella uma intensidade de dôr heroica que dava soluços á melodia unanime dos motivos symphonicos; desencadeando-se em rajadas no badalar dos grandes sinos. A principio era uma coisa lenta, que se apagava como um rythmo de reza, de nave em nave.

De noite fartava-se de badalar, alvoroçando a povoação como se fosse a fogo, ora atrasado ora adiantado, dando meia-noite quando eram quatro da tarde, e meio-dia mal despontava o sol.

Não sei se t'o conte... De dia, de noite, ao sol, ao luar, não faz outra coisa senão badalar! Nem elle repoisa nem deixa na rua ninguem repoisar!... Ha quem me assevere que o demo mofino montado no sino se foi baloiçar!... Baloiça-te, pêrro! Engendra um badalo do vil caprino e dá-lhe um estalo! e dá-lhe a matar!

Ao entrarem na sala das visitas, as quatro pessoas que acompanhamos desde o terreiro, ouviram-se badalar as Ave-Marias no campanario da terra, o que logo fez pôr em os velhos senhores da casa, dos quaes se aproximaram as donzellas, e Arthur, e todos, com a devida reverencia, resaram em côro a conhecida oração da Santissima Trindade.

Ia pelos montes na tristeza infinda D'um coração ermo, com a morte aceite, A pedir aos anjos para ouvir ainda Badalar ovelhas n'uma noite linda, Quando a lua os campos alagasse em leite!... Seu bisavô fora guardador de gado, Guardador de gado seu avô, seu pae; Creou filho e netos como foi creado, E morreu ditoso porque o seu cajado Seu rebanho ainda pastoreando vae!

Outras vezes sentia-se o estrondo de bombas de incendio, que passavam, arrastadas vertiginosamente; e os sinos da cidade, alvoroçados, ouviam-se badalar, pedindo soccorro. Mas nunca esse movimento exterior eccoava na habitação solitaria do bibliophilo de modo a perturbar a paz do seu espirito.

Nunca ouvira de obras de poesia senão as cantigas da sua terra, o murmurinho dos seus rios; de madrugada a cotovia perdida pelos altos do ceo; ao meio-dia as porfias das cigarras; ao descahir da tarde o badalar longinquo das Ave-Marias; ao cerrar da noite o regosijo da aldeia, que torna a ajuntar os seus moradores, os seus rebanhos, os seus carros, as suas creanças, os seus rafeiros, toda a sua orchestra tão bem temperada para a alma; de noite os grilos e o rouxinol; e em sonhos... a fala talvez do seu namorado.

Em compensação, não cessa de badalar. Maria Alexandrovna percebe que é apenas uma excitação de momento e que o hospede, d'alli a nada, ferra comsigo a dormir. Cumpre pois aproveitar a occasião. Nota com jubilo que o voluptuario ginjinha dispara á Zina uns olhares de gula. Rejubilam os seus maternaes sentimentos.

Nas horas de angustia, quando uma nuvem me obscurece o horisonte, percorro com o pensamento esses caminhos silvestres por onde tantas vezes andei horas esquecidas á procura de ninhos; supponho-me deitado na caminha de ferro que minha mãe comprara para mim e quando, aos domingos, ao ouvir o badalar do sino logo de manhãsinha, eu me levantava, lavava, e minha mãe ia ajudar-me a vestir a roupa nova para ir á missa; e eu ia, muito serio, ao lado de minha mãe, com uma bengalinha de bambú que me tinham dado, e depois da missa voltavamos para casa, eu almoçava e em seguida ia brincar, a maior parte das vezes para o campo, com os meus companheiros.

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