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Depois é Beatriz: Tu és o cheiro que exhala Ao ir-se abrindo uma flôr; Tu és o collo que embala Suas primicias d'amor. Tu és um beijo materno, Tu és um riso infantil; Sol entre as nuvens do inverno, Rosa entre as flôres d'abril. Tu és a rosa de maio, Tua és a flamula azul Que atam á flecha do raio As nuvens negras do sul.

Ai, filha! exclamava revirando os olhos, nem me digas isso que sinto coisas pela espinha acima! Os padres engasgavam-se de riso. duas canecas de vinho estavam vazias: e o padre Brito desabotoára a batina, deixando vêr a sua grossa camisola de da Covilhã, onde a marca da fabrica, feita de linha azul, era uma cruz sobre um coração.

O socio do filho explicou ao retratista como desejava o grupo. Passaram ao atelier, muito desconfiados, a olharem-se de soslaio. O homem bofava, a suar constantemente. Foram colocados no fóco, um ao do outro, com uma meza de permeio, e por detraz com um reposteiro azul, que cahia em amplas dobras sobre o tapete.

E por ali levou a noite toda, farejando e uivando, até que cansado de perscrutar o insondável, se foi ladeira abaixo, aos primeiros assomos da madrugada que vinha, docemente, alumiando píncaros e arestas. Ao romper da alva o céu era azul. Apenas de longe em longe penachos de nuvens brancas ondulavam as suas cristas alvadias, que se esfarpavam lentamente ao menor sopro da aragem.

Lembrou-se então do pombal, do seu primeiro ninho, do raiado... Oh! o raiado!... Receou primeiro, quem sabe se ele a quereria, tinha pomba, decerto... Iria?... Não iria?... O pombal ficava perto, um voo valente e estava , acharia tudo em casa, era cedo ainda. Fez-se de voo e partiu. A manhã era calma e o céu era azul.

IIII. n.º 1. onde acharemos a Cor desejada, e que ella se compoem de partes iguaes de Vermelho, e Azul: e para achar a composiçaõ de todas as mais Cores, de que se compoem as Tab. A, B, C, D, se procederá da mesma sorte.

Entraram vagarosamente na solitude dos troncos e das folhagens onde corria uma fresquidão vitalizante, na tarde pesada e quente. Através dos ramos entrelaçados, num azul muito alto, flutuavam farrapos esparsos de nuvens. Por tôda a parte, sob a imensa abóbada de verdura, floriam cheirosos arbustos que punham na suavidade da penumbra uma atenuada e bela nota colorida. Por vezes, roseiras, bracejando junto das árvores, trepavam

Filado pelo cliente, João Penha era, n'aquella hora, sob o céu azul, radioso de sol, uma victima do Direito, que legisla sobre regos e outras coisas mais; do Direito que elle podera amenisar em Coimbra com as satyras escriptas na aula, com os sonetos publicados na Folha, com a bohemia alegre das Camêllas e do Homem do gaz. Agora, em Braga, o Direito esmagava-o como a clava de Hercules.

Um Natal como este que passamos, com um sol de uma pallidez de convalescente, deslizando timidamente sobre uma immensa peça de seda azul desbotada, um Natal sem neve, um Natal sem casacos de pelles, parece tão insipido e tão desconsolado como seria em Portugal a noite de S. João, noite de fogueiras e descantes, se houvesse no chão tres palmos de neve e cahisse por cima o granizo até de madrugada!

Agora, um exemplar de La Razón, de Buenos-Aires, com um longo artigo marcado a lápis azul e um bilhetito dentro. Era daquele seu peripatético sócio de viagem, o Ramón Alvarez, que com desbordante ufania lhe noticiava estar contratado para escrever nesse diário umas crónicas literárias semanais que firmaria com o seu pseudónimo de guerra, Carrasco Bossa. E sessenta nacionaes por cada uma. Bem bom! ia a primeira. O Silveira nem uma linha leu sequér; e de tomar por fim a última carta, esta sim! que o fez dobrar-se, nuns grandes olhos espectantes, e foi logo aberta com o maior interêsse. Vinha de Espanha, tinha o carimbo de Orense. Era um dos seus amigos da fracassada conspirata monárquica a participar-lhe que as coisas iam bem agora... ali trabalhava-se mais