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Quando ha no azul a mystica elegia Que nos lança nas lugubres chimeras, Eu scismo então ó rutilas espheras! N'aquella que come a terra fria! E então n'aquella vaga somnolencia Somnolencia em que a terra desparece! Mais immortal seu vulto me parece; Mais cruel e sem fim aquella auzencia! Nuvens da tarde, azul fundo e sereno! E astros inviolados, larangeiras!

As outras duas filhas sonhavam talvez com alguem que lhes desse um vestido e um camarote, mas a Mariquinhas estava á janella, envolta no véu azul do luar, unico de que podia dispôr, a conversar idillios com o seu estudantelho do Minho. Tu és-me infiel, dizia-lhe ella. Eu! respondia elle. Eu adoro-te, Mariquinhas, e penso em poder casar comtigo logo que seja alferes de cavallaria.

A Cochenilha he hum pequeno insecto dessecado, que se exporta da America, em pequenos graõs concavos de huma parte, e convexos da outra. Ella se emprega para tingir de escarlate, e purpura: e ella faz a base do Carmin, e da Laca composta. ESMALTE, Cor especifica do Azul C. XI. 6. O Esmalte he feito de vidro azul, moido em subtilissimo; e quando he mais groceiro, se chama Cinzas azues.

Ambos elles sem côr, doentes, encovados, Dormiam pelo chão, nos asperos sobrados, Magros, cheios de febre, em farrapos, sombrios, Sordidos, semi-nús e lividos dos frios, E a manta esburacada e cheia de rasgões; De vez emquando, ao longe, ouviam-se os trovões, Caia fina a neve, a chuva terminára, E como um grande alvor o meigo azul limpára!

Será esse o meu goso derradeiro!... O meu sol, meu azul, o meu espaço!... E ao sentir-me regar pelo teu braço... Lembrar-me-ha o teu osculo primeiro... Lembrar-me-ha a giesta, o rosmaninho, A larangeira e o grade muro branco... E quando iamos fallar no velho banco, Ás tardes... junto ás tilias do caminho!

Os Amorzinhos Em tôrno do teu Vulto, alegres, vôam... Vejo, na terra, o abril sob os teus pés, Embriagam o Azul perfumes misticos... O luar, ao pousar, nas tuas mãos, Dir-se-á que se converte em pombas brancas.

«...na calma placidez do azul, bandos de pombas mansas, voando, voandoNão é vulgar a concepção do assunto, nem vulgar, também, o desenvolvimento que o escritor lhe deu, o cenário é horrível e magnífico.

Um pouco como em tôda a parte. Aqui mais do que em parte nenhuma... Cultiva-se a sociabilidade a distância. Famílias que se dizem íntimas, vêem-se duas vezes por ano. Olha, sabes que mais? tens que comprar um livrinho que , de marroquim azul e fôlhas doiradas, custa-te dez pesos, o equivalente a quatro escudos, barato não é... mas, alma piedosa como tu és, deves dá-los por muito bem empregados, porque essa massa destina-se ao custeio duma obra pia qualquer, privativa função do high-life: a Associação del Divino Rostro.

Mas, ainda assim, os poetas portuenses de melhor quilate não duvidavam chamar-lhe em 1863 mulher ou anjo. Annos depois vi-a representar em D. Maria a sua ultima peça, O meia azul, n'uma decadencia pungitiva. A mulher luctava com a doença e com a velhice: duas enfermidades. O anjo havia rasgado as azas nos espinhos de um esforço supremo de declamação e caracterisação.

A sua alma de mulher, apesar de educada na sentimentalidade vadia das pieguices de collegio, dos namoros de janella, das missas ao Domingo, dos luxos baratos, das leituras romanescas, dos sorrisos de soirées, irradiava uma sensibilidade pura, honesta, como um sol, que empanado pelo escuro das nuvens, se entremostra uma vez ou outra no fundo luminoso e transparente do azul sereno e indefinido.