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Então, voltando-se para o nosso querido irmão, e depois de lhe agradecer todas as melindrosas manifestações de affecto, que tantos annos havia nos liberalisára, sem cançaço nem quebra, lhe supplicou, doce e graciosa como um anjo, cujas azas de prata começavam a despontar, lhe outorgasse emfim a casinha candida com que tantas vezes lhe fizera sonhar; agora, para a erigir bastava uma pedra; que lhe puzesse uma inscripção, na qual ao nome d'ella se ajuntasse o dos seus tres poetas: o meu, e o dos seus gloriosos parentes Ferreira e Tolentino.

N'isto os seraphins agitaram as azas pesadas de fastio e somno. Miguel e Gabriel fitaram no Senhor um olhar de supplica. Deus interrompeu o Diabo.

Vem d'alto gozar, lirio! Noite estrellada e tepida; A vista ao céo intrepida Lança, penetra o Empyreo. Dilata os seios tumidos; Larga este terreo albergue; Nas azas d'alma te ergue; Ergue os teus olhos humidos Que vês? Soes, de tal sorte Que os crêra tochas pallidas, Quando as guedelhas, madidas De sangue, arrasta a morte.

Aconselha-o como a prudencia aconselharia o temerario icaro da fabula a não se avisinhar do sol, se estimava em alguma cousa a tolissima existencia e as pobres azas de cêra.

Abre o sacrario virgem do teu coração, que começa a fecundar as primeiras flôres, aos perfumes que a aragem da noite transporta nas suas azas! Faz as tuas confidencias á lua; conta os teus segredos ás estrellas; porque uma e outras virão, em cada noite, reflectir da altura, onde andam suspensas, a imagem que te povoa a alma, o coração e a soledade!

Como entrassem em sinuosa e esgalgada passagem, murada de rochas anfractuosas, eriçada de agaves e echoando como o ambito de uma caverna, ouviram leve, frouxo ruido como de esfrolar d'azas. Uma aguia, talvez, que acordara em algum teso e de , attenta, alargando as azas, ficára em attitude hostil prompta a arremetter em defeza do ninho.

Os golpes se amiudaõ, giraõ destras As talhantes catanas: um sobre outro Vantajem naõ conhese um'ora inteira. Transforma-se Achelóo d'improvizo N'um dragaõ feio de farpada lingua: Espanta-se o Eroi, mas destemido Sobre as azas um córte lhe aprezenta, Que o fas baquear em terra.

¿Não me sentia eu repassado do calor das suas azas invisiveis? ¿não tirava a cada momento de cima do coração palpitante, para a rebeijar, a carta por onde tinham girado os seus olhos, em que poisára a sua mão, que aspirára tão de perto as exhalações do seu seio, do seu coração e da sua alma?

Meu paraiso perdido Que de longe adoro ainda! Nuvem, que ao sopro da aragem Voou nas azas de prata, Mas no lago que a retrata Deixou esculpida a imagem! Rosa d'amor desfolhada Que n'alma deixou o aroma, Como o deixa na redoma Fina essencia evaporada! Adeus sol que me alumia Pelas ondas do oceano D'esta vida, d'este engano, D'este sonho d'um dia!

Não sabemos qual era o nome do mendigo; mas os anjos escrevel-o-hão no Paraizo, e mais tarde nós o viremos a saber. *O linho* O linho estava coberto de flores admiravelmente bellas, mais delicadas e transparentes do que azas de moscas. O sol espalhava os seus raios sobre elle, e as nuvens regavam-n'o, o que lhe causava tanto prazer, como o d'um filho quando a mãe o lava e lhe um beijo.