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Ao sopro turvo da primeira rajada de novembro, o pampano vermelho empalidece. Desprendendo-o da haste, o vento leva-o, rolando-o pelo chão e consumindo-o. Um murmurio de dôr lhe canta a morte e um murmurio de esperança a abençoou. Está despojada da opulencia a vinha. Acende-se em seu seio e vem surgindo o sonho dêsse viço que desponta quando a aurora de abril lhe solta a aza.
Nos seculos XI e XII, começam a apparecer novas formas d'arcos: 1.^o, o arco elevado, cujos dois ramos descendentes se prolongam verticalmente abaixo do centro gerador; 2.^o, o arco em fórma de ferradura produzido por uma parte da circumferencia que excede o semi-circulo; 3.^o o arco de volta abatida ou em aza de cesto, formado por uma semi-ellypse cortada segundo a direcção do eixo maior; 4.^o, o arco de tres lóbulos cujo intradoz é composto de tres lóbulos.
Olha tu para as estrellas que scintillam serenamente sobre a voragem que t'os devorou, e pede ao meu anjo que te diga o que ha d'estes milhões de mundos para além!» Ah! quando esta voz repercute na consciencia de um pai, e ao mesmo tempo a aza da morte roça e tinge de rubor febril a face de sua filha, então sim, Deus entreluz na treva, a alma crê, mas crê para pedir de mãos erguidas.
Porque ninguem conhece onde termina o tregeito que rí, soluça, engana, porque a eterna Mascara domina, e é uma esfinge cada face humana. Porque a Morte em nós ceifa uma ruina, quando nos rouba na aza deshumana, e esta mulher que ri com tanta graça, é talvez uma lagrima que passa!
Está claro, não faltou por lá maganão que lhe arrastasse a aza languida... Talvez esse D. João, ou outro amigo do marido, segundo a boa lei natural. Mas ella, nada! Nem ôlho de lado! Esposa romana, meu amigo, e dos bons tempos romanos! Gonçalo, enterrado no camapé, torcia lentamente o bigode, regalado, recolhendo as revelações.
Estavam ainda na edade feliz em que a bella despreoccupação da juventude cobre todas as cousas com a sua aza protectora; em que os dias e as noites não teem horas bastantes para pensar nos projectos do espirito e nos encantos do coração, nas confidencias d'amizade e nas caricias da alma.
Será a aza da sabedoria que encaminha os sectarios da escola de Coimbra para esses incognitos paizes? viajam... chegarão ao porto?... mas será tambem a fórma das poesias do snr. Castilho haurida na pura e crystallina fonte do Bello? Duvidamos.
Prendeu-me a rola sob a sua aza. Ao sentir-lhe a carícia desarmou-me de vontade e firmeza que, estando em mim, não mais me pertenceram. Cegou-me a côr morena do seu colo. Sua voz, seu olhar... foram algemas.
O ar embalsamado pelos perfumes da baunilha e dos laranjaes em flôr, os zagaes tangendo frautas ou dançando na relva com suas pastoras, e ao longe, por entre o fumosinho que ondeia sobre o tecto das cabanas, ao longe, na quebrada do monte, voejando em torno do corucheu da velha ermida em ruinas ellas, as duas, as mysticas amantes do philosopho, as ternas balisas de seu scismar a andorinha e a questão social batendo a aza, abrindo o biquinho e rasgando juntas as amplidões do azul em phantasticos arabescos....
Talvez é hoje a Biblia, o livro aberto Que eu só ponho ante mim nas rochas, quando Vou pelo mundo vêr se a posso vêr; E onde, como a palmeira do deserto, Apenas vejo aos pés, inquieta, ondeando A sombra do meu sêr. Meu sêr, voou na aza da aguia negra Que, levando-a, só não levou comsigo D'esta alma aquelle amor!
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