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Como se não bastasse, porém, a desegualdade entre os dous contendores, o infante, ferido por uma setta que lhe varou o corpo, tombou por terra logo ao principio da peleja, e com a sua morte feneceu em redor d'elle todo o esforço dos animos mais robustos. Sómente o conde de Avranches, que havia jurado não sobreviver a D. Pedro, luctou denodadamente contra os de el-rei, senhores da victoria.

Assim, temos que Ferdinand Denis se equivocou dizendo que Camões altera o nome do conde de Avranches quando descreve o episodio dos doze de Inglaterra; e que Camões se enganou tambem dizendo que Antão Vasques de Almada foi depois conde de Avranches. Vamos agora á lenda dos doze. Será acaso nos Lusiadas que pela primeira vez apparece noticia d'esta lenda? Não é.

Queremos e mandamos por nós e por nossos herdeiros que o dito nosso leal Dom Alvaro conserve perpetuamente para si e seus herdeiros varões, seus descendentes havidos em legitimo matrimonio, o nome e dignidade de Conde de Avranches.

4.º D. Isabel da Cunha, mulher de Alvaro Pessanha, filho de micer Carlos Pessanha, almirante . 5.º Dona V... da Cunha, que casou em Inglaterra. D'este segundo cazamento nasceu D. Fernando de Almada, que veio a herdar o titulo de conde de Avranches, confirmado em França por Luiz XI.

N'este lance da narrativa encontram-se Ruy de Pina e Gaspar Landim, se bem que ambos elles se equivoquem, quando se referem a Alvaro Vaz de Almada, em attribuir a mercê do condado de Avranches ao rei de França e a da Jarreteira ao de Inglaterra, quando foram feitas, como sabemos, pelo mesmo rei, que ao mesmo tempo se intitulava rei de Inglaterra e de França.

Muitos escriptores suppozeram que Alvaro Vaz de Almada fôra feito conde de Avranches pelo rei de França, e cavalleiro da ordem da Jarreteira pelo de Inglaterra; mas não padece a menor duvida que ambas estas graças lhe foram concedidas pelo monarcha inglez, Henrique VI, quando, como rei de França, senhoreava o ducado de Normandia.

«Dois annos haveria apenas que Alvaro Vaz voltára ao reino coberto de gloria. Batalhára pelos inglezes em Azincourt, no proprio anno da tomada de Ceuta, e o rei Henrique V dera-lhe o condado de Avranches, na marka franceza, com a ordem da Jarreteira.

Mas a grandeza do vulto do conde de Avranches, podendo medir-se pela bitola dos maiores e melhores cavalleiros do cyclo medieval, tanto se abalisou nas tradições da Europa cavalheiresca, que não ficou de todo offuscada pelo esplendor da sua propria época.

Insistimos n'este ponto para combater o erro em que tantos escriptores nacionaes e estrangeiros têm cahido, de suppor que Alvaro Vaz recebera do rei de Inglaterra a ordem da Jarreteira, e do rei de França o condado de Avranches, que estava incluido no antigo ducado de Normandia. O rei era um . A este respeito com inteira razão nota o snr.

Entretanto, aconselhando-se com aquelles em que principalmente confiava sobre o que havia de fazer, acceitou o aviso do conde de Avranches; e, partindo de Coimbra com diminuta hoste, determinou buscar o sobrinho e genro, pedir-lhe justiça contra os que o infamavam, e se a moderação e firmeza não bastassem, rota a ultima barreira, repellir a força com a força, arvorando o pendão negro da revolta.