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Ah! você foi testemunha no processo contra o Perneta, mestre? Pois atão não havia de ser? Eu tinha a veridica certeza de que o sr. Alvaro tinha ido p'ra casa do Perneta, porque arrecebeu uma carta da sr.^a D. Carlota Deus a chame p'ra bem, que eu não a chamo p'ra nada! a dezer-lhe que a prima d'elle, a sr.^a D. Helena de Laronha estava mettida com vossa incellencia...

O sapateiro reconheceu-a o cumprimentou-a festivo e humilde, com grande profusão de zumbaias. Ora atão vossa reverendissima e incellentissima madre como passou? Passou bem? Obrigada, passei bem respondeu madre Paula com risonho semblante. Pois eu támem passei bem, muito aguardecido á senhora... A menina de Villaverde manda muitas bugitas á senhora madre e mais esta cartinha...

O sapateiro contou como encontrára inanimada no caminho, quando regressava, do Porto, uma pobre mulher desconhecida e andrajosa, que fôra recolhida por caridade em casa de D. Aurelia onde ainda se encontrava. E atão agora está tudo explicado. concluiu A snr.^a D. Aurelia foi que me mandou ao Porto entregar essa carta aqui á snr.^a madre, mas sem me dizer de quem era... Ora, se o sr.

Que não tenho outro... FRANCISCO, confortando-a: «Atão», Maria Joana, vem , vem . Olha que êle ouve. Deixa-me! Deixa-me!... Eu quero morrer tambem. Quero morrer, «Fracisco». Nosso-Senhor ainda pode muito, cachopa! TÓNIO, ao médico que está preparado para, saír: Quanto ao trabalhinho de vossa senhoria, de perdoar, nós iremos... O M

Julinho... Vossa incellencia estava todos os dias a appellidar por ella, que a queria vêr, que lhe queria fallar e que morria sem estifazer o seu desejo... Vae eu atão disse comigo: «Se eu, armar uma pêta bem arranjada e disser á nossa reverendissima madre que é a sr.^a D. Helenia de Laronha que está a dar a alma a Deus, ella larga barcos e redes e vem por ahi fóra atrás de mim, que é um ar que lhe ... Ponto é que ella me acuardite... Vamos a vêr se as bichas pegam... Fui e as bichas pegaram.

Julinho diz que a carta foi escrevida pela snr.^a D. Helenia, atão a coisa está bem clara: a doente que está e que eu topei na estrada é ella! Julio ouvira com extraordinaria commoção a narrativa do sapateiro. Ah! meu Deus! exclamou até que emfim a encontro! E voltando-se para madre Paula: Minha senhora, pois que foi chamada por Helena, cumpre-me conduzil-a á casa onde ella se encontra.

Julinho p'ra lhe contar o assucedido.., Mas dixeram-me que elle támem estava de catrambias e atão eu lembrei-me de vir ter co' a senhora p'ra esta obra de caridade... Mas de que se trata, mestre? Falle. Trata-se de uma probe creatura, uma triste mulhersinha que eu topei alli adiante, cahida na estrada sem dar por burro nem por albarda! Uma mulher!?

Julinho, mas faça favor de ter cautela, que m'o não estraguem, que é o meu ganha-pão... descançado, mestre Tomba. O santo fica a meu cuidado... Ninguem lhe bulirá n'elle... Atão quando quer o sr. Julinho que eu ? O mais depressa que possa... Eu vou hoje, se fôr preciso...

Eu, se sabe, n'essa maré estava preso no Sardão e nem tal coisa me passava pelo sentido... Mas quando sahi e cheguei a Braga, atão é que eu soube tudo... E disse comigo: «Ai o alma do diabo do Perneta que deu cabo do probe rapaz!

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