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Não, Rosina, não! atalhou Graça Strech enternecido a lagrimas. Mas feriram-me na alma, bem fundo, muito fundo... Sou um grande desgraçado. Se lesse estes papeis, que são tambem a minha unica riqueza, veria que o sou. Eu tenho apenas de meu estas cartas; Rosina tem apenas a sua madeixasinha. Somos irmãos na desgraça. Eu sou filho d'um capitão portuguez, talvez morto a esta hora; Rosina é filha de um capitão francez, que tambem não existe. Ainda n'isto irmãos! Bem sei que não tem culpa de haver nascido franceza. Perdoe-me, se a offendi... Offendi, que o sei eu. Deite tudo á conta da minha arrebatada mocidade e dos meus soffrimentos. Mas é que este abysmo cavado por Napoleão entre as duas nações é incommensuravel, acredite. O abysmo chama o abysmo... Jámais correu sangue impunemente... A guerra faz dos homens leões... E que guerra esta, santo Deus!... Zomba-se de tudo da virgindade, da honra, da innocencia! Oh! que os seus irmãos tremam das represalias... Medonhas devem ser... Não se opprime assim um paiz inteiro... A estrada por onde fugiu Junot está atravancada de cadaveres, mas ainda cabe por ella o exercito de Soult. A hora do resgate será tremenda, Rosina. Fuja, fuja emquanto é tempo, pomba que vive entre milhafres. Fuja com a sua innocencia. Eu comprehendo, eu acredito que é boa, e casta. Mas não encontrará em Portugal coração que possa acceitar o seu amor, alma que prese os thesouros da sua. E sabe por que? Porque entre um portuguez e uma franceza medeia n'esta hora uma barreira invencivel... E essa barreira está em pouco, mas não haverá ahi exercitos que a transponham.

O Silveira hesitou, ao ver o conde em mangas de camisa, e do mesmo passo surpreendendo num relance a atravancada desordem do aposento. Venho talvez incomodar... Quê! Incomodar?... De modo nenhum. Pelo contrário! Entre... Fez muito bem! E para o interior, num altear imperativo da voz, anunciou afávelmente: Edith! o snr. João da Silveira.

Deante d'essa varanda, na claridade forte, pousava a mesa mesa immensa de pés torneados, coberta com uma colcha desbotada de damasco vermelho, e atravancada n'essa tarde pelos rijos volumes da Historia Genealogica, todo o Vocabulario de Bluteau, tomos soltos do Panorama, e ao canto, em pilha, as obras de Walter Scott sustentando um copo cheio de cravos amarellos.

E não vos tragar o chão! diz, comsigo; cheira-me isto a conluio... Pois sim!... vocês o que não tem é unhas para luctar commigo, minhas amiguinhas!... Esperem um nadinha!... Mozgliakov saíu de casa de Maria Alexandrovna, consoladissimo. Não foi a casa do Borodoniev, pois necessitava de estar sósinho. Sentia a cabeça atravancada de romanescos devaneios.

Todos acudiram á porta, atravancada pelos que, sahidos ha pouco, retrocediam aterrados: approximava-se a artilheria e nas ruas lateraes scintillavam as bayonetas aos primeiros clarões do dia. Uma companhia de caçadores postando-se defronte da entrada principal descarregou no interior do edificio cincoenta tiros sem aviso prévio. Os assaltados fecharam as portas.

Depois, ao fim da semana, foi a jornada da S. Joanneira para a Vieira, de noite, por causa da calma. A rua da Misericordia estava atravancada com o carro de bois, que conduzia as louças, os enxergões, o trem de cozinha; e no mesmo char-

Este preço exorbitante era devido á inviabilidade do caminho, que consistia em uma tosca picada, estreita e mal traçada, atravancada de arvores a cada passo e com declives inadmissiveis.

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