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E é esse aroma languido e profundo, Feito de seducções vagas, magneticas, De ardor carnal e de attracções poeticas,

Assim um arbusto silvestre floresce á borda d'um fôsso, porque em cima nos remotos céos fulge um grande sol, que não o , não o conhece, e magnanimamente o faz crescer, desabrochar, e dar o seu curto aroma... Por isso o meu amor attinge esse sentimento indescripto e sem nome que a Planta, se tivesse consciencia, sentiria pela Luz.

De longe Eis o pedido simples que te indico, Se acaso o teu amor do meu partilha: Ama-me com o amor que eu te dedico E pensa em mim, como em ti penso, filha. Manhã no campo Manhã no campo. O som, a luz, o aroma, a côr, Fundem-se alegremente em galas festivaes. A luz por todo o espaço, o aroma em cada flôr, O som na passarada, a côr nos vegetaes.

Hoje derramára no ar a sua alma de aroma, e passára. Porque não seria Mercedes como ella? Flor pela formosura, tambem vivera hontem, hontem principalmente, no templo, ao lado de Affonso, e aos pés de Deus. Essa grande commoção bem sentia a rainha que devia ter consumido uma parte da sua alma; porque as commoções são de fogo, queimam. Portanto, que lhe restava? Deixar-se aniquilar como a flôr.

Calisto aspirou o aroma das flores, osculou a mão que lh'as offerecera, e murmurou: Fechem-se os meus olhos, quando eu as poder vêr sem lagrimas de gratidão. Lagrimas... para que? Volveu ella com meiguice. As lagrimas deixemol-as aos infelizes. O primo não comparte do meu contentamento? Não que me realisou o meu sonho com tamanho excesso de delicias, que eu não me atrevera, sequer, a imaginar?

Tomei-a, pesei-a, senti-lhe o aroma, e de vagar, cançada, suspirando, com os braços vergados ao peso d'ella, fui-a lentamente abrindo.

A DISCIPULA Até mete medo! O PROFESSOR Tem razão. Até mete medo. V. Extem sempre razão. A DISCIPULA Muito obrigada. O PROFESSOR As pessoas formosas e V. Ex.ª é divinamente formosa teem sempre razão. A DISCIPULA V. Ex.ª é muito lisonjeiro. O PROFESSOR A lisonja é o aroma da verdade. V. Exmerece tudo. A DISCIPULA V. Ex.ª é extraordinariamente amavel.

Mas ella estava completamente vestida de seda preta, e tinha sobre os hombros uma larga capa escura, de fórma arabe, com grande capuz! Ah! minha cara, disse eu, mata-se mas é d'amores. A esta hora, com essa toillette, n'este jardim, com este aroma de laranjeiras!... Que historia me vem contar d'orvalhos e de suor? Digo-lhe a verdade.

Então de fundo desgosto Porque vem nuvem pesada Carregar teu bello rosto? Pois se ao vívido calor Do sol a rosa fulgura E redobra aroma e côr, Não te ha de dar a ventura A chamma do meu amor?! Maio de 1859. Vaes partir! cada instante que passa Aproxima o adeus derradeiro, Para mim neste mundo o primeiro, Que teus olhos proferem aos meus!

O livro encanta porque traz todo o aroma da aldeia onde o autor encerrou por anos a sua nostalgia a pior de todas: nostalgia de delegado! apertando os voos do seu espírito de artista que ama pairar com a fantasia para o longínquo, para o que se Imagina, para o Distante, o Inacessível, o Insaciável.