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Bartholomeu Sesinando Ribeiro Arthur, n.^{os} 272 a 278.

Um anno depois do meu desgraçado lance com Arthur a quem matei, estava na Italia, precisamente em Florença, no palacio de Médicis, defronte do grupo de Niobe onde a vi pela primeira vez...

Começaram pelos vulgares. Os primeiros filhos chamaram-se Manuel, Joaquim, Antonio, João. Depois passaram a escolher nomes romanticos: Arthur, Laura, Beatriz, Egberto. Por ultimo, tiveram que lançar mão dos nomes mais esquisitos e arrevesados: Cunegundes, Tecla, Mafalda, Thimoteo.

Os mais, que aqui não vão, traziam tanto que dizer que será nunca acabar. Quando nos virmos ambos, então vos representarei a farça. Passado este chuveiro d'escudeiros tornou melhor dia, Arthur de e Francisco Pereira, seu irmão, honestos no trajo, confiados na fidalguia. Mas então disseram que trazia Arthur de feita a petição do morgado, perguntando uns aos outros quanto renderia o praso.

Arthur? que tem com elle? nunca o ouviu fallar a seu respeito, nem bem, nem mal, não é assim?... pois então é melhor calar-se, e nunca mais tornar a fallar em tal coisa. Sim, sim, tudo isso é muito bonito! eu sei o que a mana quer: imagina talvez que o sr. Arthur está a distillar de amores pela sua pessoa, e illude-se perfeitamente. Nem elle tinha mais que fazer.

Ao retirar-se o attribulado mancebo, proferiu D. Maria, como para d'ella serem ouvidas, estas significativas palavas: «Ao menos foi uma hora verdadeiro fidalgo...» D'aqui a levar a sua clemencia ao ponto de perdoar ao primo os insultos que d'elle recebera, havia a transpôr a barreira de Arthur Soares, que ella não queria nem podia vencer!

Um escudeiro veiu entregar uma carta á vingadora que, reconhecendo n'ella a letra de Arthur, a recebeu com transportes da mais intima alegria, praticados febrilmente em face de Leopoldo.

Cumpre á camara do Porto este dever de gratidão para com o artista distincto, que após 20 annos de ausencia, volta a Portugal cheio de Arte a glorificar-nos com os seus trabalhos. ARTHUR LOUREIRO e os seus discipulos

E a snr.^a D. Joaquina Gansoso resumiu: Nada: uma coisa de sentimento para o senhor parocho fazer idéa. Isso, isso! disseram: uma coisa de sentimento, ó Arthur, uma coisa de sentimento! Arthur pigarreou, cuspilhou; e dando subitamente á face uma expressão dolorosa, ergueu a voz, cantou lugubremente: Adeus, meu anjo! eu vou partir sem ti! Era uma canção dos tempos romanticos de 51, o Adeus!

«Uns homens ha, que, na paixão ardente, Immolam tudo seu, Menos a propria estima; e, felizmente, D'esses homens sou eu: Sou, que de tudo o que no mundo prézo, Prézo mais não mer'cer o meu desprezoUma d'estas revoluções moraes, que as grandes crises produzem no espirito humano, se operou em Arthur Soares.