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Não sei se o mesmo, se outro vate patriota, escreveu e distribuiu primorosamente calligraphados alguns exemplares da seguinte poesia tão sanguinaria quanto boçal quando ainda fumegavam no cadafalso do Rocio os cadaveres dos conjurados, cujo supplicio pedira Brigida de Alfama: ÁS MORTES DE D. LUIZ DE MENEZES, MARQUEZ DE VILLA REAL, DE D. MIGUEL DE NORONHA, DUQUE DE CAMINHA, DE RUY DE MATTOS DE NORONHA, CONDE DE ARMAMAR, DE D. AGOSTINHO MANOEL, OS QUAES MANDOU DEGOLAR NA PRAÇA DO ROCIO, EL-REI D. JOÃO O IV, E MAIS TRES, E UM BAEÇA, ARRASTADOS, ENFORCADOS, E ESQUARTEJADOS TODOS POR TRAIDORES, HOJE 29 DE AGOSTO DE 1641.
«O marquez de Villa Real, seu filho o duque de Caminha, D. Agostinho Manoel, o conde de Armamar, e Fernando Telles, foram sentenciados por crime de lesa-magestade: os quatro primeiros foram degolados, e o quinto queimado em estatua: a todos se confiscaram os bens, e como só Fernando Telles tivesse filhos, a estes passaram os morgados, e os dos outros delinquentes a quem de direito pertenciam.
Assim lh'o aconselhára o seu ministro Lucena, em 1641; e, n'esse mesmo anno, a plebe rodeou o rei ameaçado pelos nobres, e applaudiu o supplicio dos marquez de Villa Real, duque de Caminha, conde de Armamar, D. Agostinho Manoel e outros. Francisco de Lucena, que emprestára o cutelo para a degolação dos traidores, foi mais tarde convicto de perfidia e degolado.
Ao marquez de Villa Real Ao duque de Caminha E vós, duque, porque não podéreis isto fazer, mudando de parecer, pois do marquez a tenção era sómente traição: e já que mal attentado e com tão pouco cuidado vos quizestes derrotar, para tudo se acabar, soffrei o ser degolado. Ao conde de Armamar
Quanto elle é covarde sabêm'ol-o nós, desde que inventámos n'elle um rei legitimo; e, depois que a vida lhe esteve a pique das espadas do conde de Armamar e do marquez de Villa Real, hade ter bom olho quem o vir sósinho ao alcance de um tiro, ou quem o descobrir a dez leguas de distancia de um arraial. Covarde como todos os infames, diz o conde de Figueiró.
A 28 de julho, a mais selecta porção de conjurados foi aferrolhada em diversos carceres; e a 28 de agosto soffreram decapitação na Praça do Rocio o marquez de Villa Real, o duque de Caminha, o conde de Armamar, e o escriptor D. Agostinho Manuel.
Em theatro hão de parar vinte e dous annos de idade, e de Braga a falsidade faz a taes transes chegar ! Mas se o conde de Armamar olhára para seu tio no dia de nosso brio que jogava o esconder, nunca viera a perder em tal peça tal feitio . A D. Agostinho Manoel Um Manifesto fizeste que foi manifesto a todos, e agora com baixos modos a tudo contradisseste.
Palavra Do Dia