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Uma ponte de madeira, arremessada e trémula nos ares a grande altura, por cima das aguas escuras e raro alcançadas do sol, communica esta com a ribanceira ulterior, não menos carrancuda, fragosa, arripiada, e a pique.

Como e bebo melhor «que todo um refeitorio inteiro de bernardos. «Não sou como os plebeus que até devoram cardos, «negro caldo espartano e sordidas raizes! «Como melhor que os reis, mais que as imperatrizes! «Amo o Porto, o Xerez, e os tépidos manjares «da ucharia dos reis que incensam bem os ares, «e dilatam-me o ventre ainda mais que a Gloria! A Gloria é nome vão!

Parecia-lhes pequeno o templo, para conter a sua ventura, e aquella multidão que os rodeava, fixando-os com muita insistencia, tinha assim os ares de quem espreita com inveja, e se compraz em ser incommodo.

Em vez d'isso Portugal descansa desde o seculo XVI sobre os monumentos immortaes da sua passada energia e acha-se no movimento moderno da raça latina como uma nacionalidade com licença illimitada para tomar ares.

Apollo empunha a lyra d'ouro e, soltando aos ares o seu cabello louro, dedilha, debruçado no instrumento qu'rido, o puro do fadinho, o popular, corrido. E as musas dando á gambia, á canella, batem o fado em roda da panella.

Como era natural, apenas o rei morreu, levantou-se a questão da escolha d'uma regencia, que devia tomar as rédeas do governo, durante a menoridade de sua excelsa filha, e então é que foram ellas! Sobre se a regencia devia ser de tres, ou d'um unico estadista, e se este deveria ser Pedro ou Paulo, levantou-se tamanha tempestade, que ia tudo pelos ares.

A morgada, com cara relamboria, levava ares fulos; e procurava as estrellas ao pino do meio dia, pasmada de vêr que ellas não vinham á janella admiral-a.

Tu, Eco, as decoraste, E, cortadas dos ais, assim resoaõ Nos côncavos penedos, que magoaõ: Toldaõ-se os ares, Murchaõ-se as flores: Morrei, Amores, Que Ignez morreo. Misero Esposo, Desata o pranto, Que o teu encanto naõ he teu. Sua alma pura Nos Ceos se encerra: Triste da Terra Porque a perdeo! Contra a cruenta Raiva ferina Face divina Naõ lhe valeo.

63 "Eis a nobre Cidade, certo assento Do rebelde Sertório antigamente, Onde ora as águas nítidas de argento Vem sustentar de longo a terra e a gente, Pelos arcos reais, que cento e cento Nos ares se alevantam nobremente, Obedeceu por meio e ousadia De Giraldo, que medos não temia.

E as massas de sonoridade precipitavam-se nos ares, desgrenhando uma procella de bramidos, e como um apocalypse prégado ao universo estarrecido a nossos pés.