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Vêem-se tambem algumas vezes relicarios com cylindro vertical e feitio da decoração imitando a architectura, não tendo peanha. Quando, pelo contrario, o cylindro tem a posição horisontal, é geralmente executado em obra de ourivesaria de fórma de egreja com uma ou mais naves, encimado d'uma torresinha elevada e ligada por arcos-butantes sahindo do engaste que encerra o cylindro. Phylacteras.

As custodias mais communs durante todo o periodo ogival, foram as de cylindro, assim designadas porque são formadas d'um cylindro de crystal ou de vidro posto sobre um de metal. No XIV, XV e XVI seculos, o cylindro tem geralmente por cima um campanariosinho e nos flancos contra-fortes e arcos-butantes, igualmente de metal. Depois do XIII seculo, o campanariosinho e o pinaculo não são usados.

Os caracteres dos pilares lombardos pódem resumir-se da seguinte maneira: 1.^o Os pilares apresentam uma secção rectangular ou quadrada e são ornados de pilastras ou de columnas envolvidas, recebendo as bases das nervuras e dos arcos-butantes. 2.^o Não têem todas a mesma grossura, umas são menos, outras mais fortes, segundo recebem ao mesmo tempo as bases de todas as abobadas, ou das naves lateraes sómente.

Continuou-se geralmente a dar-lhe fórmas architecturaes, porém essas fórmas vieram a ser, sobretudo na Allemanha, mais altas e mais complicadas ajuntando-se arcos-butantes aos contra-fortes e ás arcaduras com as quaes as ornavam precedentemente. Em França e na Belgica, appareceram proximo do final do XV seculo as pyxides esphericas, cuja fórma faz lembrar a dos antigos ciborios suspensos.

Os arcos-butantes foram empregados durante todo periodo ogival; todavia eram menos usados durante a ultima metade do XV seculo. Em muitos monumentos d'esta época, mesmo os mais principaes, julgavam-se sufficientes os contrafortes muito massiços e salientes para diminuir o esforço das abobadas.

Nos edificios lombardos, esta pressão acha-se equilibrada pelo encontro opposto das abobadas altas e baixas das naves lateraes e em parte apoiada sobre os contrafortes exteriores, pelos arcos-butantes das naves lateraes e pelas porções de parede que supportam estes arcos.

As grandes figuras isoladas preferidas n'esta epoca, apparecem, não sómente nas vidraças altas, mas tambem nas outras dos lados da nave e á roda da capella-mór. Representam mais vezes Santos, e poucas vezes pessoas ainda existentes. As figuras estão sempre postas debaixo de doceis cheios de ornamentação tirada da architectura, taes como ridentes, pinaculos, clochetões, rosaceas e arcos-butantes.

As estantes do côro destinadas aos chantres, são ordinariamente de latão e compõem-se d'uma aguia assente sobre um em fórma de pilar ou de columna. Este algumas vezes é consolidado por arcos-butantes, os quaes estão ornados de arcaduras vasadas com rosaceas e ornatos variados, similhantes aos que ornam as grinaldas dos tympanos das janellas ogivaes.

Os arcos-butantes são geralmente reforçados, no seu extradoz, por um encosto em linha recta, construido em cantaria. O espigão d'este encosto é muitas vezes ornatado de crochets. Desde o final do XII seculo e no principio do XIII seculo, os arcos-butantes vieram a ser de uso geral em todos os grandes monumentos religiosos, cuja nave principal era mais alta que as naves lateraes.

As arcaduras e o contorno com curvas em rampa que formam o remate caracteristico dos moldurados do XIV e XV seculos, são regularmente substituidos no XV seculo por docéis, representados em perspectiva e muitas vezes compostos de ogivas inflexas com desenhos complicados; os pinaculos, os nichos, as rosaceas flammejantes se multiplicam sobre todo o moldurado; além d'isso, os arcos-butantes apparecem para ligar os docéis aos contrafortes.