United States or Hungary ? Vote for the TOP Country of the Week !


Viu-se na tela um Christo em furia, um visionario, Truculento, febril, colerico, incendiario, Como que um salteador fugido das galés, Na bôca uma blasfemia e no olhar um archote, Expulsando da egreja os christãos a chicote E expulsando do altar o papa a pontapés!

Era um moço de trinta e tantos annos. Tinha talento, e publicou poesias, propheticas do seu destino. Teve muitas elegias; foi muito sentida pelos rimadores a sua morte. Estou-o vendo quando o tiraram, lacerado, da agua. Era de noite. Eu tinha um archote que lhe projectava no rosto um clarão medonho.

Em redor d'este cadaver agglomerou-se a multidão. Approximaram-lhe da cara um archote de palha, e viram-lhe uma fenda de bala sobre a orelha direita. Não era menos infernal o alarido do triumpho! Pegaram no cadaver e levaram-no para debaixo das janellas, depositando-o sobre um banco de pedra. O egresso veio ao quinteiro, viu-lhe a cara, e murmurou!...

Mathias, defronte de mim, fazia-me de vez em quando uma festinha na cara, e dizia: «Ora vamosUma tarde, ao escurecer, parámos de repente n'um sitio ermo, onde havia um lamaçal; o liteireiro, furioso, praguejava, sacudindo o archote acceso. Em redor, dolente e negro, rumorejava um pinheiral. O snr. Mathias, enfiado, tirou o relogio da algibeira e escondeu-o no cano da bota.

De manhã, ao acordar, tem-se deante da janella uma sombra opaca, espessa, parda, arripiadora e sinistra: é necessario fazer a barba, com o gaz flammejando; almoça-se com todas as velas do candelabro accesas, e a carruagem que nos conduz é precedida de um archote.

Temol-as arranjadas... tornou o Meirinho com um sorriso agoureiro de más coisas. Ó Freiamunde, petisca lume, e faze ahi um archote de codêços para este tio ver onde está o arame. Parece-me que o melhor seria alumial-o com a luz da polvora... observou Freiamunde, bebendo alguns tragos de aguardente de uma cabaça que trazia a tiracollo. Quer , capitão?

O que a alegria em nós destroe e mata, Não é rede arrastante d'escalracho, Nem é «suão» queimante como um facho, Nem invasões bulhosas d'herva pata. Podia ter seccado o poço em que eu Me debruçava e te pregava sustos, E mais as hervas, arvores e arbustos Que tanta vez! a tua mão colheu. «Molestia negra» nem «charbon» não era, Como um archote incendiando as parras!

Escreve-se esta chronica em quanto as imagens dos algozes e victimas me cruzam por diante da phantasia, como bando de aves agoureiras, que espirram de pardieiro esboroado, se as acossa o archote de um phantasma. Tenebroso e medonho!

E ai d'estes, se um inesperado successo, dos que por ahi desconcertam as mais bem combinadas presumpções, viesse no espaço de um sol a outro sol restituir a Portugal a roubada independencia. Quem os salvaria então do furor das turbas amotinadas? Quem lhes poria as propriedades ao abrigo do archote? Quem lhes daria a mão no sorvedouro que se lhes abriria debaixo dos pés? Então, ninguem.

Palavra Do Dia

sentar-nos

Outros Procurando