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John arreganhou os beiços, e exhibiu duas gengivas muito vermelhas, desdentadas como as d'um recemnascido. Entre os selvagens passou um susurro d'espanto. Onde estão os dentes? Ainda agora tinha dentes! exclamavam elles, entre si, com gestos apavorados.

Tudo isto occorreu em menos de um segundo, acompanhado do ruido de ferros arrastados, do tropel de passos e de quedas tumultuosas, e de um verdadeiro clamor de vozes e gemidos no andar de cima. Os milicianos apavorados hesitaram um instante immoveis.

Se os Braganças, como os patricios da velha Roma, tivessem esperado o Brenno moderno, sentados nas cadeiras curues, na omnipotencia augusta do Lacio!... Não esperaram! Fugiram apavorados e... nervosos, para além do Atlantico. Deus lhes perdôe. Chego a crêr o Eterno se amerceie de mim se erro que esta absurda e ephemera conquista foi a alvorada da liberdade em Portugal.

Mas a esse tempo o barão tambem se habituára á luz diffusa, comprehendera tambem, e largando-me o braço, com uma exclamação, ficou a meu lado, quedo, arripiado, limpando o suor que lhe cobrira a testa. A pobre Fulata, essa, dava gritos, agarrada ao pescoço de John. E Gagula triumphava, com sinistra zombaria. O que tinhamos, com effeito, ante os olhos apavorados, era terrivel.

Os deuses, apavorados, o caso não era para menos, recolheram-se em conselho, e resolveram o seguinte, depois de larga discussão: fôram postar-se todos bem junto da caverna; Takadjira, o deus de enormes braços, ficou junto da entrada, fazendo sentinella; O Fuku-san, a mais divertida das patuscas, poz-se a cantar modinhas; ou, quando não cantava, tocava n'uma gaita de bambu; ou, quando não tocava, bailava minuetes, acompanhando a dança de mil tregeitos faceciosos.

Era uma tarde de fins de setembro, luminosa, quente ainda. O céo, todo em fogo no poente, flammejava n'um incendio colossal toda a alma da Patria agonisante levantando para Deus a ultima esperança, no ultimo clarão de tiros ao longe. «Os francezes, os francezes!...» Esse grito estridente como uivos de animaes apavorados corria de bocca em bocca, era um signal de fuga, de miseria, d'espanto geral.

Mas logo, os proprios lençoes de Bretanha do meu leito tomavam aos meus olhos apavorados os tons lividos d'uma mortalha; a agua perfumada em que me mergulhava arrefecia-me sobre a pelle, com a sensação espessa d'um sangue que coalha: e os peitos nús das minhas amantes entristeciam-me, como lapides de marmore que encerram um corpo morto.

Os padres resavam no seu latim: Verbum caro factum est, e os soldados traduziam d'esta fórma o evangelho: muito caro feito é este: Havia até medo n'essas levas de gente bisonha do campo, soldados saídos de uma população rural; mas uns trinta peões que fugiram, apavorados, foram trucidados pelos castelhanos: o que nos prestou o serviço de evitar as deserções, consolidando o proposito da defeza.

E os Papas mais os Reis sentindo-a na carreira Do seu longo triumpho, um tanto apavorados, Trataram d'acender a livida fogueira. E ao galope lançando os esquadrões cerrados Começaram depois, na terra, a perseguil-a, A cumplice fatal dos lividos Pecados! Mas ella sem temor, nos cerberos tranquilla, Derrama cada vez mais bellos e fecundos Os intensos clarões da lucida pupilla,

Ante os olhos apavorados dos que se viam, d'um momento para o outro, sob a alçada do carrasco, passava o rosario de crimes absolutistas, as perseguições de Stokler ali na ilha, a prisão e deportação dos deputados ás côrtes constitucionaes, a captura em massa operada pessoalmente por D. Miguel, de aguilhada em punho, os nove estudantes enforcados no Caes do Tojo, as covas abertas em Portalegre á porta dos liberaes, a tortura de Renduffe, o envenenamento de D. João VI, o assassinio de Loulé.