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O imperio que os portuguezes haviam adquirido na Asia, desapparecia. A perneciosa influencia de Castella sobre o nosso paiz, n'esses desgraçados sessenta annos, ainda hoje se sente, e veio cimentar entre os povos nascidos para serem irmãos, odios que uma desconfiança constante não deixa apagar.

Guardadora, choça, rebanho, passou tudo... Mal ficou este pequeno reflexo mortiço na pagina que estou dictando, e que tambem, ella mesma, d'aqui a alguns annos se ha-de apagar.

Quantos beijos elle tinha deposto n'aquelles labios agora sem côr, n'aquellas faces, n'aquelles olhos, sobre esse rosto outr'ora encantador! E não podia acreditar que a morte ia apagar a luz d'aquelles olhos que elle amára, e gelar aquelle coração que lhe pertencêra. Emilia fez ainda um esforço para se sentar no leito. Ronquerolle correu a ajudal-a.

Bem sabia elle que havia de chorar; mas esperava com as lagrimas apagar o incendio, se as cinzas escondessem alguma faúla da antiga chamma. Foi a Odivellas, e chamou ao locutorio soror Beatriz dos Anjos.

Quem é que arrasta, eternamente, A velha e a nova geração que perde O seu calor, seu sangue, febrilmente Aos braços infernaes da Musa Verde!? A Miseria a irmã velha do Peccado, E o Luxo, o Mal! tão negros conselheiros! São quem os faz, no asphalto abandonado, Ver apagar, com dia, os candieiros?...

E a comprehensão mais perfeita dos destinos do universo fica de uma vez para sempre definida depois d'isto: a alma do nosso Manuel persiste inabalavel nas suas primitivas crenças. Que queria a philosophia moderna? A philosophia moderna não queria evidentemente senão uma coisa: apagar a esperança na alma d'este moço. Pois ficará sabendo que o não conseguiu.

Mas o doente abria desmedidamente a bocca n'uma ancia de ar, os olhos voltavam-se nas orbitas, no estrabismo da agonia, um apagar da scintillação da vida, as mãos avincando-se como que procurando alguem. O commendador chamou para fóra. Veio o Alberto, a Ermelinda, a Joaquina. O Jorge exhalava o ultimo suspiro. Meu pae, meu paesinho, olhe sou eu, é a sua filha, tem ali a sua netinha...

E á força de sorrir, de me encantar, Deante de ti, mimosa Creatura, Suavemente sentia-me apagar... E eu era sombra apenas e ternura. Que inocencia! que aurora! que alegria! Tua figura de Anjo radiava! Sob os teus pés a terra florescia, E até meu proprio espirito cantava! Nessas horas divinas, quem diria A sorte que Deus te destinava!

Outra verdade, filha d'estes tempos, Que venha a nós em nome teu, n'esta hora, Matar a sêde ardente que devora Os nossos corações, Depois que á intensa luz de mil combates, Travados pela contra a Sciencia, Começa-se a apagar na consciencia O ideal christão!

Era casado o Gebo e tinha esta felicidade: uma filha. Oh uma filha!... Uma filha sempre prende a existencia! uma filha pequenina sempre tem nas mãosinhas uma força! Assim esse velho ridiculo e gordo tambem fôra feliz outr'ora. Era d'estes lares apagados e sumidos, onde a vida corre com a monotonia d'uma fonte, sempre egual e prompta a apagar todas as boccas sequiosas.

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