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Mas ja que a tanto tormento Não se acha quem resista, Eu, Senhora, me contento De terdes meu soffrimento Por alvo de vossa vista. Quantos contrarios consente Amor, por mais padecer! Que aquella vista excellente, Que me faz viver contente, Me faça tão triste ser! Mas dou este entendimento Ao mal, que tanto m'offende, Como na vela s'entende, Que se se apaga co'o vento, Co'o mesmo vento se accende.

Oh, no silencio, Eu pequenino verme irei sentar-me Aos pés da Cruz, nas trévas do meu nada. Assim se apaga a lampada nocturna Ao despontar do sol o alvor primeiro: Por entre a escuridão deu claridade, Mas do dia ao nascer, que rutila, As torrentes de luz vertendo ao longe, Da lampada o clarão sumiu-se inutil Nesse fulgido mar, que inunda a terra. Lisboa 1829.

Nos olhos da brazileira, principalmente, brilhavam uns como lampejos de formoso occaso de outono. A noite negra da velhice, que apaga o clarão das pupillas, estava ainda longe. E sentia-se n'essa organisação de mulher, que devia ter sido ardentissima, o que quer que fôsse de rescaldo tepido e demorado de um incendio devorador. A toilette era distincta, gentil, sem ser severa nem petulante.

«Quando a oração mental terminou, disse-me: «Apaga a luz. Não poderei fallar se me vires e eu te vir a tiObedeci-lhe: «Vem para o de mim», repetiu ella, «muito proxima, e dá-me a tua mãoObedeci-lhe ainda.

E não se quer pensar!... E o pensamento Sempre a morder-nos bem, dentro de nós... Qu'rer apagar no Ceu Ó sonho atroz! O brilho duma estrela, com o vento!... E não se apaga, não... nada se apaga! Vem sempre rastejando como a vaga... Vem sempre perguntando. «O que te resta?...» Ah! não ser mais que o vago, o infinito! Ser pedaço de gelo, ser granito, Ser rugido de tigre na floresta! *Amiga*

Vê-se que seria preciso abolir o inferno para que depois viesse a renuncia das macerações, terrores e falso ideal que um claro entendimento reprova. Mas porque não se apaga o inferno? Extincto elle, brilharia o purgatorio com luz mais viva e salutar.

Ás vezes, quando a teu lado Comparo a expressão que outr'ora Tinha teu rosto adorado, Á sua expressão de agora... Não sei que tristeza vaga Que impressão sentida e funda, O meu coração esmaga! Oh! mas sei que a alma se inunda De uma subita amargura, De uma tal angustia e dor, Que toda a luz da ventura, Que me vem do teu amor Toda com ella se apaga!

Agora... punge-me o coração um presentimento cruel; vem-me enluctar o pensamento... uma recordação do passado e, nos braços de atroz angustia, fico mergulhado em ardentes lagrimas. A juventude foge-nos tão veloz qual pluma ao vento... A illusão vem com risos, mas não apaga as verdades amargas. Tudo passa! Tudo morre! Felizes? Jámais!

Havia em Madrid um frio intensissimo: nevára na véspera, e antes que a neve tivesse tido tempo de derreter nas ruas, sobreviera uma geada fortissima, o que junto ao vento de Madrid, que mata um homem e não apaga um candil, dava á temperatura d'aquella heroica cidade o caracter e a temperatura da Siberia.

A luz do dia tinha feito surgir no meu espírito uma multidão de pensamentos inteiramente novos e diversos d'aqueles que me haviam occupado durante a noite. Ha pensamentos que não vivem senão no silencio e na sombra, pensamentos que o dia desvanece e apaga; ha outros que surgem ao clarão do sol.

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