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Domingos Leite, fugindo para Castella, deu ansa á calumnia que denigre a reputação de sua mulher, parece, até certo ponto, que protestou diante do mundo não receber mais em sua companhia uma esposa, que e malditas linguas! passa por ter faltado á honra conjugal. Mentira! interrompeu Maria Isabel assomada.

Posto que eu, em Coimbra e no Porto, me houvesse relacionado algum tanto intimamente com Affonso de Teive, ainda assim, azado o ensejo de perguntar-lhe promenores d'aquella conquista conquista se diz vulgarmente do que devêra mais de siso chamar-se, fartas vezes, derrota nada indaguei, visto que elle, com insolito resguardo, se absteve de me dar ansa a esgaravatar-lhe cousas particulares da vida particulares, dissemos, para sustentar á palavra a fama que o diccionario faz correr; sendo aliás de toda a evidencia que não ha ahi cousa mais nua, mais publica e assoalhada que tudo quanto se chamam particularidades da vida privada, mormente quando o divulgarem-se torna e redunda em philaucia d'uns tolos celebres, que seriam invejaveis, se as proprias corôas, com que cingem as frontes, lhes não dessem muito que doer com os espinhos escondidos quero dizer em estylo espalmado: se as proprias mulheres, que lhes dão os triumphos, não fossem os instrumentos com que a justiça infinita inflige aos vangloriosos o castigo infernal do seu orgulho.

Porém, como se a hypocrisia lhe não désse caução bastante segura, o lente de medicina, emquanto escoava os sonoros bogalhos, scismava no modo de fugir, sem dar ansa aos espias.

Recolhia a tempo que sua mulher dormia; e, finalmente, recebia as visitas em salas distinctas das frequentadas pelas senhoras. Este divorcio domestico teve longe soada, e deu ansa a muitas calumnias, umas gravosas para a fama da senhora, outras a taxarem de cru e barbaro o marido.

Seduziram-no; jactavam-se os dois jesuitas de o terem seduzido; mas a verdade é que o infame não deu ansa a que os seductores provassem os dotes de corrupção: rendeu-se logo. Dias depois, Roque da Cunha, ao despedir-se do agente portuguez, disse-lhe com mysterioso recato: Diga V. Reverencia a el-rei nosso Senhor que eu entrarei em Portugal, quando fôr para o salvar da morte.

Antes, porém, de entrar n'essa tarefa que realmente me dóe, seja-me permitido verter uma lagrima no degrau do altar onde eu collocára Ludovina, onde ella se collocára, e de onde se me afigura que... Não dou ansa a juizos temerarios do leitor. Leiam, e decidam se a virtude perfeita não é uma utopia impossivel n'um livro que tiver mais de duzentas paginas.