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Moradoras gentis e delicadas Do claro e aureo Tejo, que metidas Estais em suas grutas escondidas, E com doce repouso socegadas; Agora esteis de amores inflammadas, Nos crystallinos paços entretidas; Agora no exercicio embevecidas Das télas de ouro puro matizadas; Movei dos lindos rostos a luz pura De vossos olhos bellos, consentindo Que lagrimas derramem de tristura.
Mas ja no verde prado o carro leue, Punhão os brancos Ciſnes manſamente, E Dione, que as roſas entre a neue No rosto traz, decia diligente: O frecheiro, que contra o çeo ſe atreue, A recebella vem, ledo, & contente, Vem todos os cupidos ſeruidores, Beijar a mão aa Deoſa dos amores.
Perdoa-me, estou certissimo, a memoria do alto poeta do Cancioneiro chinez e da Ilha dos Amores, que eu me haja occupado, nesta hora afflicta, muito mais do seu amor que dos seus versos, e que a sua vida me pareça, como a de todos os seres de eleição, mais bella ainda que a sua obra.
São amores que se não escondem, porque não teem de quê; amores que se exhalam debaixo do ceo azul; que se juram pelo Santo da illuminada capella do festejo, ao som folgasão da Mirontella roncada pela gaita de folle, rainha, alma, e feiticeira ambulante do arraial.
«Uns affirmam que elle, cançado da amante, aborrecido de uns amôres que já não lhe offerecem encanto nem prazer, busca pelo casamento com uma menina rica, prendada, e muito formosa, a quem ama apaixonadamente, libertar-se de umas relações que considera despreziveis e improprias da sua dignidade.
Senhor, elle parece que aprende a cirurgião. Mais parece ourinol capado, que anda de amores com a menina dos olhos verdes. Emfim, parece figura de Auto em verdade. Entra o Representador. He lei de direito, assaz verdadeira, Julgar por si mesmos aquillo que vem; Peloque, se cuidão que zombo de alguem, Eu cuido que zombão da mesma maneira.
As filhas do Mondego a morte escura Longo tempo chorando memoráram; E, por memoria eterna, em fonte pura As lagrimas choradas transformáram: O nome lhe pozeram, que ainda dura, Dos amores de Ignez, que alli passáram. Vede que fresca fonte rega as flores, Que lagrimas saõ agua, e o nome amores.
Fundiam-se em abraços, tremulos, nervosos, Com tepidas caricias, Mudas contemplações, extasis silenciosos, Profundos, vagarosos, Em extranhas sensações de celestiaes delicias. Depois aconteceu o que com taes assumptos Costuma acontecer, de Londres a Stambul; Os nossos dois amores adormeceram juntos Sob a cup'la do céu profundamente azul.
Os cortezãos, porém, fingiam não perceber o que passava á roda delles, e pareciam transbordar de alegria. Muitos eram daquelles que mais contrarios haviam sido aos amores d'elrei, mas que vendo emfim D. Leonor rainha, voltavam-se para o sol que nascia, e calculavam já quantas terras, e que somma de direitos reaes lhes poderia render da parte de um rei prodigo a sua mudança de opinião.
José Pessanha.» Da Revista do Minho: «Os meus amores. Poucos livros terão vindo
Palavra Do Dia