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Raio de morte, Juncto ás portas do céu, lance-os no inferno. Erguendo as mãos. Escuta, emfim, meu pranto, Dos impios vencedor: Manda, propheta sancto, O anjo exterminador. Chore a roubada prole O português amir: Que o sangue me console Antes de o sol surgir. Cercae-os vós de goso: Sintam que é bom viver: Será mais horroroso Meu brado: Ide morrer

"Juraram respondeu Al-athar ; mas que merecem homens que não duvidam de quebrar as promessas solemnes feitas ao kalifa, e além d'isso de abrir o caminho aos infiéis para derramarem o sangue dos crentes? Amir, nestas negras tramas tenho-te servido lealmente; porque a ti devo quanto sou; mas oxalá que falhassem as esperanças que pões nos tens occultos alliados.

Foi por salvar-te Pérola rica do Moghreb. Inutil O sangue se verteu! Oh, sem vingança Não ficaremos nós: nós ambas orphans, Eu desterrada e tu escrava. O nobre Teu senhor e meu pae, talvez, da aurora Não veja mais a luz. Mas trema o fero Amir de Portugal! Gulnar, a filha Do vencido wali, ha-de vinga-lo. Lobna e Haleva esta noite... Hesitando. E quem vos disse Que elles hão-de voltar?..

Invenci­vel A espada portuguesa, Mais uma vez, terrivel, A barbara fereza Dos infiéis domou. O perfido punhal, Da vingança guiado, em vão se alçou... Adiantando-se. Vencestes, nazarenos! Folgae na vossa gloria... Seguí facil victoria. Puní­-me! Eis-me captiva... Do vosso amir na prole Vingar meu pae eu quiz... Pensando-o era feliz: Agora infeliz sou. Morrer é a esperança, Que o fado me deixou.

Os espias voltaram: tumultuando Na marinha de Ceuta homens, ginetes, Ao pôr do sol: as naus soltando as vélas, Proas á terra: o esquife após o esquife Entre a praia e as galés cruzando as ondas; Tudo do amir christão mostra a partida. O tigre português volta ao seu antro! Mas Ceuta... Com amargura. Profanada e serva és Ceuta! O que te amou qual pae jaz moribundo No seu leito de dor.

Loucos! as suas esperanças eram a miragem do deserto... Dos seus alliados apenas os de Zarkosta e das montanhas de Al-kibla não foram um sonho. As cartas de Umeyya, as promessas do amir nazareno de Djalikia , tudo era feito por mim.

O celebre Abu-l-Feda concorda com elles. «Na Egira de 500 diz Abu-l-Feda morreu Iussuf-Ibn-Tachfin, amir al-moslemin.

Depois, não é admiravel o desgosto e susto de Aly-Ibn-Iussuf vendo seu filho voltar á Africa depois de uma victoria em que desbarata os christãos, mata muitos, e leva seis mil captivos? Felizmente para Aly, Tachfin não levou, em vez de seis, doze mil captivos, e não deixou o resto passado inteiramente á espada. Se tal acontece, o pobre amir el-moslemin caía fulminado por uma apoplexia.

Desde o governo do amir Abul-Khatar o districto de Cordova fôra distribuido ás tribus árabes do Yemen e da Syria, as mais nobres e mais numerosas entre todas as raças da Africa e da Asia, que tinham vindo residir na Peninsula por occasião da conquista ou depois della.

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