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Foi no verão d'esse anno, uma tarde, no café Martinho, que encontrei, n'um numero amarrotado da Revolução de Setembro, este nome de C. Fradique Mendes, em letras enormes, por baixo de versos que me maravilharam.

Entretanto uma das travessas damas atreve-se a introdusir os ageis dedos no bolso do collete de Pedro Caminha e logo com expansivo contentamento desembrulha uma pequenina folha de papel amarrotado. Eureka! exclamou ella com enthusiasmo. Leia , senhora Dona Francisca. Eu leio, eu leio!

Á porta da cosinha, saccudindo um sobrescripto amarrotado, Gonçalo ralhava com a Rosa cosinheira: Oh Rosa! pois tanto lhe recommendei que não escrevesse á mana Graça?... Que teimosa! Então não arranjavamos a pequena, sem essas lamurias para Oliveira? Graças a Deus, a Torre é larga bastante para mais uma creancinha!

E esse folhetim amarrotado da Revolução de Setembro tomava assim a importancia d'uma revelação d'Arte, uma aurora de Poesia, nascendo para banhar as almas moças na luz e no calor especial a que ellas aspiravam, meio adormecidas, quasi regeladas sob o algido luar do Romantismo. Graças te sejam dadas, meu Fradique bemdito, que na minha velha lingua mirado algo nuevo!

Venceslau envergonhar-se-hia da sua sombra, se se curvasse a devassar alguma d'aquellas cartas; mas, sobre uma banqueta que occupava o centro da ante-camara, estava meio amarrotado um papel escripto, cujos caracteres deram logo e mais de perto na vista de Venceslau. Era lettra de D. Julia.

Senhor, aquillo tudo he bom engenho: este moço he natural para Logico. Que, Senhor? Natural para loja! Si, mas não tão fria como vossas mercês. Parece-me, Senhor, que entra a primeira figura. Moço, mete-te aqui por baixo desta mesa, e ouçamos este Representador, que vem mais amarrotado dos encontros, que hum capuz roxo de piloto que sahe em terra, e o tira da arca de cedro.

Não se acha ainda restabelecido d'aquella sua temulencia. Enterrado na poltrona, a tosquenejar as palpebras, todo elle engelhado, amarrotado, e a olhar para o Mozgliakov como se o não conhecesse. Como vae de saude, rico tiozinho? indaga Mozgliakov.

Trajava ella um vestido de seda preta, um grande schall vermelho e um chapéu, franzido á ingleza, côr de café: elle calça e casaca preta da moda e chapéu fino, posto que amarrotado pelos apertões da saloiada, que, fingindo quererem abrir caminho ao elegante par, cada vez se uniam mais, olhando uns para os outros com aquelle sorriso de socapa e malevolo, que é peculiar aos camponios quando colhem algum individuo, cujo porte e apparencia os humilha, para victima das suas graças e perrarias um pouco abrutadas.

Detestava a vida que tinha levado em solteira, fazendo ella propria os vestidos para ir ao baile, cerzindo redes nas botinas de setim branco, com os dedos picados, um roupão de chita amarrotado, e o coração cheio de rancor e inveja ás que tinham o luxo e o conforto que ella não tinha. Aquelle homem apparecera-lhe.

Na egreja e á ceia opipara que seguiu-se á ceremonia religiosa em casa do velho pae de Paula, durante a longa e para elle, enfadonha conversação subsequente na sala, sob a claridade dos muitos candelabros, Alfredo pensava na dentadura da noiva, enterrado n'uma poltrona, com a fronte meditativa, que fazia os convidadas murmurarem baixinho, ao ouvido, com um sorriso eloquente por traz do lenço amarrotado na palma da mão, opiniões em nada favoraveis á sua reputação de sobriedade em assumpto de succo de uva....