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Depois, oh! depois, o infinito, o ideal, o amor, as azas, mais velozes do que as de uma ave, as pernas mais ligeiras que as de uma corça; uma estranha mão apertando-nos a nossa; é o paraiso a sorrir-nos num beijo que ninguem , e a gloria a mirar-nos num céo, que nos allucina, que nos embriaga, que nos absorve. Correr, voar, amar! tal é o triplice fim de um patinador.

Que vás após de quem á custa sua Por nos levar ó Ceu, d'onde nos chama, Na terra padeceu morte tão crua. Um firme coração, que em vós se inflamma, Ardendo por se vêr de Vós amado, Por Vos amar, Senhor, tudo desama.

Para odiar um e amar outro, não é necessario qualquer systema, e é n'este sentido que a e o amor, que na apparencia não têem ligação alguma com a intelligencia, são o verdadeiro fundamento da certeza moral e o unico meio que o homem possue para comprehender alguma cousa do problema da sua origem e do seu destino

Sobre o estado affectivo d'estes delirantes exprime-se assim o professor allemão: «Nunca estes doentes tomam parte, como outr'ora, nas coisas do mundo externo, ou são capazes de amar e odiar como antes; podem morrer-lhes os paes e os amigos, póde ser-lhes subtrahido o que mais estimavam, póde o mais terrivel acontecimento incidir-lhes sobre a familia sem que elles sintam mais que uma ligeira emoção, se alguma sentem.

Os homens de genio e sobretudo os pintores, quando pensam no amor, antes de amar, criam um typo perfeito como todas as sublimes creações da imaginação; uma d'essas mulheres de extraordinaria belleza cheia de luz, sem um senão no moral, sem um defeito no physico, perfeita de corpo e d'alma: mas quando chega o momento de, ou cançados do celibato, ou para pagar esse tributo de que poucos se salvam, chamado matrimonio, se decidem a casar, então é outra cousa, pois muitas, mesmo muitissimas vezes a poesia se incarna na prosa, e depois... Satanaz toma parte activa na symphonia do matrimonio.

Ella pôde encantar Genios sublimes Cujas imagens em perennes bronzes Em si conserva o magestoso Alcaçar: Oh! mui feliz Entendimento humano: Se em taes indagações, se em taes estudos Aprende a conhecer, e amar o Eterno de bens larga fonte, immenso Oceano! Fim do I. Canto.

Brilha n'esses tres Crescentes Do sol fulgor singular: Sigam os homens valentes Esta nova luz polar. Onde ha odios e vingança, Vamos a sêde matar! Da Patria livre a esperança Vamos com paixão amar. Siga o triplice Collar O que ser livre aspirar!

Embora te diga que não ha mulher, nem houve, pura e fiel, não é cousa em que elle creia; o poeta é todo coração; coração de poeta, se não amasse, morria-lhe no peito, e amar sem crer na mulher é impossivel. Não sei se Milton disse mal das mulheres, o que sei é que elle casou tres vezes. Elysa, poetas são outra casta de gente que não são os philosophos.

Toda a existencia perdida a sonhar, a viver sósinho, absorto em coisas nullas, quando a vida é tão grande e tão simples e se reduz a amar! Pelo amor conhece-se tudo, até o que os sabios ignoram.

Para sua maior estimação he precisamente nescessario o conhecimento, e noticia do sazonado fructo que se possue, procedido da flor do que se esperou: porque não ha amar sem conhecer diz o Principe da Filosofia: Nihil volitum, quin praecognitum.