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Parisina, infeliz! pallida e fria, Immovel como estatua de alabastro, Dissemos que assistíra á scena horrivel, Da perdição do amante. Os olhos fixos, Scintillantes, abertos, desvairados, Nem sequer por instantes se volveram. Nem uma vez as palpebras, cerrando-se, O fito olhar velaram; mas em torno Das pupillas azues, e resplendentes, Sem cessar se alargava o alvo circo!

Mas Leonor é que não traduziu assim o seu pensamento e, attribuindo a recusa ao desejo que o amante teria de partir com Beatriz, como João Lazaro lhe fizera crêr, irrompeu n'uma explosão de ciume e de colera mal contida.

Devorado pela febre da ambição e do amôr, pensava nas suas aventuras de ha dois dias com a marqueza «de la Tournelle», deixando-se levar pela sua paixão. Todos os seus sentidos se sentiam presos d'uma languidez indefinivel. A sensação dos beijos da sua amante parecia não poder deixar o seu rosto, não podendo ao mesmo tempo esquecer a sua lembrança.

Quando, ao contrario, taes entrevistas são irregulares, é sempre do lado da amante que se deve procurar a causa.

Ronquerolle por si nada tinha a recear, era livre como o ar; mas preoccupava-se com o salvaguardar a honra da sua amante, uma mulher casada, pertencendo a um mundo de apparato, de vista, e que teria tudo a perdêr, se o segredo da sua ligação viesse a ser desvendado. O marquez de la Tournelle não tinha a menor suspeita sobre a virtude e a fidelidade de sua esposa.

Dize, é tua a carta?» «Sim, é minharespondeu a amante, depois d'um novo silencio. «N'esse caso» e a voz de Chalinhy estrangulou-se para articular a suprema pergunta, «então é verdade?...»

Ali em cadeiras ricas criſtalinas, Se aſſentão, dous & dous, amante & dama, Noutras aa cabeceira douro finas, Eſt

Eil-a, a amante, interessada vivamente no certamen, toda olhos, toda attenção, toda adoraveis fernesis dos seus bellos dedinhos côr de leite, que empunham o fino pincel, e correm febrilmente sobre o papel que lhe trouxeram.

Pelas rugas da fronte que medita... Pelo olhar que interroga e não nada... Pela miseria e pela mão gelada Que apaga a estrella que nossa alma fita... Pelo estertor da chama que crepita No ultimo arranco d'uma luz minguada... Pelo grito feroz da abandonada Que um momento de amante fez maldita...

E o que viver póde casar com ella, não é assim? Eu cuidei que v. extratava de a matar a ella, o que seria muito mais feio e triste. Em quanto a mim, sr. conde, posto que me sinta um pouco amante da vida, se fôr sua vontade arrisca'-la-hei contra a sua espada, por lhe dar gosto.

Palavra Do Dia

stuart

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