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Rugia o mar e ao soffrer o corte Da prôa revoltava-se altaneiro, Varria o tombadilho. Sempre forte Ia o vapor correndo audaz, ligeiro. Echoava o trovão. Mas de repente Ao vendaval succede-se a bonança, O nevoeiro esvae-se lentamente, A chuva pára, o oceano amansa; O sol mostra seu disco reluzente, Nos rostos pairam os sorrires d'esp'rança. Lisboa 1891.
Pretidão de Amor, Tão doce a figura, Que a neve lhe jura Que trocára a cór. Leda mansidão, Que o siso acompanha, Bem parece estranha, Mas barbara não. Presença serena, Que a tormenta amansa: Nella emfim descansa Toda minha pena. Esta he a captiva, Que me tẽe captivo; E pois nella vivo, He fôrça que viva. Quem ora soubesse Onde o Amor nasce, Que o semeasse! Voltas.
Em vão, para tecer-me hum ledo engano, Filosofo ostentoso industrias cança; Diz-me em vão, que exhalando-se a esperança, Repousa na apathía o peito humano. O nauta a soçobrar no Pégo insano Vê rir ao longe a cérula bonança; A mente esperançosa enfreia, amansa Os roncos, e as bravezas do Oceâno.
Palavra Do Dia
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