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Á porta da igreja, o Carlinhos estava entre os seus, crescia a turba embatendo-se; e por traz a viuva muito pallida, tinha os vagos olhos das frias estatuas antigas, inertes, dilatados d'insomnia, como prescrutando ao longe os tempos em que ainda não eram de pedra, e uma vida lhes circulava e ria no alvor dos membros nús.

Abrandára gradualmente a violencia do sul; o vento, mudando, voltou em sentido opposto a grimpa do campanario; dispersaram-se as nuvens; luziram trémulas por momentos as estrellas, empallideceram perante o alvor do dia, e quando o sol assomou por sobre a crista das serras, estendia-se-lhe deante um vasto manto azul, tapetando a estrada, que tinha a percorrer.

Tocava o termo a ceia e ia surgindo o alvor Da madrugada vaga, etherea e crystallina, A alguns trazendo a vida, e enchendo outros de horor, Branca como uma flor de prata florentina. Todos riam sem causa. A estolida batalha Da Materia e da Luz travara-se afinal, E eram côr de vinho os risos e a toalha, E arrojavam-se ao ar os copos de crystal.

Como a flor branca de neve Que ao primeiro alvor do dia No prado desabroxou, Assim ella veiu ao mundo, E tão rapida passou, Que d'este rumor profundo Nem um som, nem um gemido Por esse anjo foi ouvido! Nasceu, e sorrindo amou!

A lua banhava de livido alvor as paredes do templo. O derradeiro nocturno tinha soado no campanario, alteroso vigia, como posto alli em guarda das esposas do Senhor. As paixões e as virtudes dormiam ou pareciam dormir dentro do mesmo somno. fóra ramalhavam os arvoredos, e o norte assobiava nos agulheiros das torres.

Universo em resumo, essa gemma preciosa Que a Noite alli deixou do seu manto cair, Continha em miniatura a paysagem radiosa Que no alvor da manhã despertava, a sorrir. Em que obscuro crysol, esse pranto isolado, Crystallizou com tal pureza e resplendor? Caiu da Lua?

Foi conquistado por D. Payo Corrêa, e depois de ser entregue a D. Sancho II de Portugal, o deu este Principe á Ordem de San-Thiago, pag. 28 e 29. Aljuzur. Foi conquistado por D. Payo Corrêa, pag. 52. Alvaro Garcia. Cavalleiro de San-Thiago, é morto pelos Mouros em Tavira, e honorificamente sepultado, pag. 39. Alvor. E' couquistado por D. Payo Corrêa, pag. 40. Arcebispo de San-Thiago.

Depois, apopletico, atirava-me para o fundo do coupé e ia ás Janellas Verdes onde nutria, n'um jardim de serralho, entre requintes musulmanos, um viveiro de fêmeas: revestiam-me d'uma tunica de sêda fresca e perfumada, e eu abandonava-me a delirios abominaveis... Traziam-me semi-morto para casa, ao primeiro alvor da manhã: fazia machinalmente o meu signal da cruz, e d'ahi a pouco roncava de ventre ao ar, livido e com um suor frio, como um Tiberio exhausto.

Padres, em cuja mão fulgia a núa espada Co'as mil scintillações d'um raio abrazador, E em cujo ferreo peito a veste consagrada Tinha nodoas de sangue a macular-lhe o alvor! Monges de frio aspecto e d'animo impassivel Que, a bem do novo Deus, f'rieis os crentes novos; Ó dérviches de Roma, a cuja voz terrivel, Como á voz de Jehovah, tremiam reis e povos! Que é de vós? onde estaes?

Oh, no silencio, Eu pequenino verme irei sentar-me Aos pés da Cruz nas trévas do meu nada. Assim se apaga a lampada nocturna Ao despontar do sol o alvor primeiro: Por entre a escuridão deu claridade; Mas do dia ao nascer, que rutíla, As torrentes de luz vertendo ao longe, Da lampada o clarão sumiu-se, inutil, Nesse fulgido mar, que inunda a terra.

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