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No ultimo quartel do seculo XVII ainda um clarão illumina essa India tão obscurecida, e o conde da Ega augmenta o seu territorio com a conquista de Pondá, Zubulim e Salsete, chamadas as Novas Conquistas. Mas alvorece o seculo XIX e toda a Europa arde em guerra. Napoleão domina e vence os seus mais fortes e encarniçados inimigos. As aguias triumphadoras passeiam de Moscow a Lisboa.

Alvorece e, áquella primeira luz, a cidade parece desenterrada. A casaria resurge, immerge da treva, leprosa, cambada, gasta pelo odio, pelas ambições, pelos rancores... Eil-o que se senta na terra, arrazado. Está enlameado, exhausto... Ao romper da manhã começa de novo a chover e elle chora. Tanta lagrima!

Que aérea multidão! que virginaes choreas! Meu velho coração, pois que inda te incendeias Não é melhor ceder? sim, sim, rejuvenesce! D'entre as nevoas surgi, visões do tempo antigo! Sim, levae-me tambem no vosso bando amigo, Levae-me aonde ha luz e cantos, e alvorece!

Dôce da mesma sorte Como se nunca fosse Toldado pela morte: Como se alumiasse O sol ainda em vida As rosas d'essa face... Agora carcomida. Colhesse-as eu mais cedo E logo que alvorece; não tivesse medo Que a terra m'as comesse. Mas pura, como a neve Que ás vezes cahe na serra,

Estavam salvos. A commoção fôra extraordinaria, sendo milagre que um estilhaço de bomba não tivesse reduzido aquelle idilio esponsalicio a um noivado de sepulcro como se não fosse abominavel atirar para o nada uma existencia que alvorece. Yo te probaré hoy que soy digna de ser tu mujer.

Nenhum de vós ao certo me conhece, Astros do espaço, ramos do arvoredo, Nenhum adivinhou o meu segredo, Nenhum interpretou a minha prece... Ninguem sabe quem sou... e mais, parece Que ha dez mil annos , neste degredo, Me passar o mar, vê-me o rochedo E me contempla a aurora que alvorece... Sou um parto da Terra monstruoso; Do humus primitivo e tenebroso Geração casual, sem pae nem mãe...

Ao fogo d'este segundo e divino Prometheu, a estatua estremece; a pallida brancura se tinge da côr da vida; o peito palpita; os olhos se voltam para o céo da Grecia, que logo os embebe do seu mais brilhante azul; baixam sobre Venus; ¡parecem attonitos! descem; ¡encontram-se com os de Pygmalião! duas rosas subitas se abrem nas faces; o sorriso, aurora de uma existencia de amores, alvorece em labios nacarados.