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Frei Antonio foi um dia mui alegre ao locutorio, e disse isto a Maria: O pae de Alvaro foi hoje a nossa casa, attribulado que fazia !

Alvaro melhorava de meios, porque os recursos, que seu pae lhe dava com quanto superiores ao rendimento de sua casa, não bastavam á dissipação. Veiu prestes a Lisboa tomar conta dos seus vinculos.

Ferdinand Denis, referindo-se a esta passagem da vida de Alvaro Vaz, escreve: «Mostrou-se principalmente corajoso cavalleiro durante o cêrco de Tanger, onde ficou prisioneiro o infante D. Fernando, que morreu em Fez; se bem que quando voltou ao reino, o bom rei D. Duarte sahiu para o receber pessoalmente, a , fóra de Carnide, onde estava.

Ha-de ouvir-me... Que destino deu ás minhas cartas? Julia. Entreguei-as a sua senhora. Jorge. Isso foi um vil procedimento... Julia. Deveria antes entregal-as a meu marido? Jorge. Não tenho nada com seu marido, Julia... Não me cite tantas vezes o nome de seu marido, que é de nenhuma importancia n'este objecto... Os mesmos e Alvaro sahindo da barraca, vestido de banho. Julia. Ah! meu marido...

Dar-se-ia em Ceuta algum acontecimento, que fizesse com que o infante, como regente do reino, entendesse ser necessario mandar alli o seu mais seguro e dedicado amigo? Ficou em Ceuta D. Alvaro ou iria tambem ao estrangeiro, tentar novos feitos de armas, hypothese a que se inclina o collaborador do Diccionario popular?

Alvaro, que nem zombando mentia, desmentiu a sua velha amiga, dizendo que elle a vira chicoteada cruelmente por um homem, que fugira; e que o mais que a tal respeito podia dizer era que esta senhora morava n'aquella casa, era uma respeitavel fidalga, e chamava-se D. Thereza da Cruz.

Emfim, pela tarde, o regedor da justiça, Ayres da Silva, e o governador da casa do civel, D. Alvaro de Castro, entraram em Lisboa acompanhados de guardas; os estrangeiros acolheram-se aos navios; e o socego restabeleceu-se. D. Manuel estava em Aviz quando lhe deram a execravel noticia.

Foi certamente n'esse dia que principiaram a estabelecer-se entre D. Alvaro Vaz de Almada e o infante D. Pedro, como consequencia tradicional d'essa cerimonia, os laços de lealissima amizade, que os uniu durante toda a existencia, e que não deixou sobreviver um ao outro mais do que alguns momentos.

E, terminada a oração, o padre chamou o creado, que saía do quarto de Alvaro, e mandou a s. exc.^a pedir licença para fazer-lhe companhia ao almoço. A resposta, qual era de esperar, deferiu a humilde supplica, e Frei Antonio, insinuante de brandura e civilidade, apresentou-se, pela terceira vez, ao seu educando.

Realmente, um frémito de enthusiasmo põe no nosso organismo uma vibração violenta, ao chegarmos a esta pagina, a ultima, da biographia de Alvaro Vaz de Almada. Os heroes da epopéa costumam cair assim. Na morte, esse homem extraordinario parece ainda sobrepujar a grandeza de toda a sua vida.

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