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A um canto, emfim, sob a varanda, um clarão vivo de lampada surgiu alumiando a barba negra do homem que a trazia e que lançára sobre a cabeça a ponta d'um albornoz pardo de galileu. Mas a luz morreu sob um sôpro forte. E o homem, lentamente, na treva, caminhou para nós. Gad cortou a desolada mudez: Que a paz seja comtigo, irmão! Estamos promptos.

A estrela da alva tinha os últimos bocejos para fechar de todo a pálpebra cansada e adormecer no azul; e o oriente começava de animar-se de um alaranjado esplêndido decoração triunfal com que se orna aguardando a visita de quem tem de rolar pela eclíptica, alumiando o hemisfério e fecundando tudo o cardo que rasteja e o cedro que longe...

Mas calou-se: e, como se o pateo fechado sob o céo negro não fosse bastante secreto e seguro, tocou no hombro de Gad, e sem um rumor dos pés nús recolheu á escuridão mais densa sob a varanda, até ás pedras do muro. Nós, rente a elle e mudos, tremiamos de anciedade: e eu senti que uma revelação ia passar, suprema e prodigiosa, alumiando os Mysterios.

Quando esse oiro das almas sahir depurado do cadinho dos annos, as ideias de V. S.ª serão acoimadas de absurdas ou transviadas do trilho por onde a luz do christianismo nos vae alumiando. Não argumentemos sobre o ponto, porque ainda não é tempo de se abraçarem os adversarios.

Desenove annos, n'um simples caixão de chumbo, envolto em madeiras de cedro ou d'ebano, o corpo de Justus Perry permaneceu na capella da Mitra, sob o fulgor perpetuo da lampada alumiando as estatuas dos nichos e os icones dos altares: até ha poucos dias irem os dois, marido e mulher, caminho do pantheon de familia, em Badajoz, onde como na vida as suas nupcias seguirão, na paz do nada.

Amaterasu residia no ceu, alumiando a terra; delicioso officio; mas tamanhas affrontas soffreu de um seu irmão, o deus da lua por signal, que se amuou e decidiu esconder-se, escolhendo para retiro uma caverna, aonde se metteu, vedando a entrada com uma enorme pedra; a terra, é obvio, achou-se ás escuras de repente.

Os meus hombros florentinos, Cobértos de pedraria, Eram chagas luminosas Alumiando o meu corpo Todo em fébre e nostalgia. Nas minhas mãos de cambraia, As esmeraldas scintillavam; E as pérolas nos meus braços, Murmuravam... Desmanchado, o meu cabello, Em ondas largas, cahia, Na minha fronte Ligeiramente sombría. Estava pallido e dir-se-hia Que a pallidez aumentava A minha grande belleza!

E diga, meu Theodorico... Não tinham comsigo um sabio guia, que lhes fosse apontando as ruinas, lhes fosse commentando... Ora essa, dr. Margaride! Tinhamos um grande latinista, o padre Potte! Remolhei o labio. E disse as emoções da gloriosa noite em que acampáramos junto a Ramleh, com a lua no céo alumiando coisas da religião, beduinos velando de lança ao hombro, e em redor leões a rugir...

Mas não; eu vivo e penso n'esta Vida; No Mal victorioso e na Bondade Quasi sempre ultrajada e perseguida! Vejo a Inocencia ás mãos da Crueldade Morta, desbaratada, e vejo a aurora Alumiando esta negra, ferrea edade! Vejo um pequeno Anjinho que enamora Meu comovido espírito encantado... E divinos sorrisos ele chora, E de vê-lo, eu sinto-me sagrado!

E por ali levou a noite toda, farejando e uivando, até que cansado de perscrutar o insondável, se foi ladeira abaixo, aos primeiros assomos da madrugada que vinha, docemente, alumiando píncaros e arestas. Ao romper da alva o céu era azul. Apenas de longe em longe penachos de nuvens brancas ondulavam as suas cristas alvadias, que se esfarpavam lentamente ao menor sopro da aragem.

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