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Amaro então recolhia, e no seu quarto, com a janella aberta ao calor da noite, estirado em cima da cama, em mangas de camisa, sem botas, fumava cigarros, ruminava as suas esperanças. A cada momento lhe acudiam, com rebates de alegria, as palavras da senhora condessa: fique descansado, meu marido ha de fallar!

4 Os vinhos odoríferos, que acima Estão não do Itálico Falerno Mas da Ambrósia, que Jove tanto estima Com todo o ajuntamento sempiterno, Nos vasos, onde em vão trabalha a lima, Crespas escumas erguem, que no interno Coração movem súbita alegria, Saltando co a mistura d'água fria.

26 Via Acteon na caça tão austero, De cego na alegria bruta, insana, Que por seguir um feio animal fero, Foge da gente e bela forma humana; E por castigo quer, doce e severo, Mostrar-lhe a formosura de Diana; E guarde-se não seja ainda comido Desses cães que agora ama, e consumido.

Em quanto este pastor o pensamento Logrou, sem qu'em amores o empregasse, Senão em buscar contentamento; Festa não se fazia em que faltasse A sua frauta, qu'elle assi tangia, Que outra nunca se ouvio que lhe igualasse. Ja agora não he aquelle que sohia; Vejo-o na condição todo mudado; Mudada tambem delle está a alegria.

O lance pareceu-me tragico de mais para uma simples aventura de estio. Descemos; eu amparava-a, acudia-lhe quando ella, rindo, rindo sempre, hesitava na descida. de longe olhei para o Pic de Gabietou, e vi n'elle o monumento informe da minha cobardia ou da minha inepcia. Mademoiselle Rosine, espanejando-se na sua alegria, parecia não conservar o menor resentimento da scena de Gabietou.

Eterna mocidade, inextinguivel alegria, olhar brilhante, faces rosadas, cabellos revoltos, sorriso nos labios...

A alegria da hora do almoço enchia com a sua expansão a modesta rua. N'uma casa de pasto, de apparencia, em cujo frontespicio estavam escriptas as seguintes palavras, cheias de promessas: «Refeições baratas», vinham instalar-se varios operarios.

Tomou da estante a poesia, e leu: PRESENTIMENTO «Minha paz no infortunio, Minha alegria na dôr, Quem m'a déra, qual a tive, Qual m'a déstes, vós, SENHOR! «Desbotou-se-me nos labios Meu sorriso tão singelo... E eu com elle premiava Tanto amor, tanto desvelo!... «Tanto amor, que eu vos pedia, Do que os anjos tem nos céos, Para amar meus paes, meu tio, Como vos amo, meu Deus!

Eu chegara de França uns quatro dias antes E via-me tão n'um deserto sem fim, deixara a alegria, amores, estudantes, Via a vida, aqui, negra adiante de mim. Que havia de fazer? Eu não tinha um desejo, Nada no mundo me podia estimular! Ai quantas vezes, ao passar junto do Tejo, Perdoa-me, Senhor! pensei em me afogar!

Perderam-se para a bibliographia os dois jornaes, o Zabumba e a Gaita de folles, que João Penha publicou na Sebenta, no quarto e quinto anno; mas as quadras e sonetos, em que a alegria mordaz esfusiava diariamente n'essas folhas avulsas, salvaram-se para a tradição, que ainda hoje os repete, como se estivessem sendo lidos, nas noites de Coimbra.

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