United States or Jamaica ? Vote for the TOP Country of the Week !


A alampada solitaria que allumiava o aposento deixava uma penumbra phantastica e terrivel, como em um tribunal whemico; os olhos coruscavam com brilho de alegrias sanguinarias. O enthusiasmo precipitava-nos. Sentiamos forças de Atlante, uma audacia e tenacidade para a lucta; mas, via-se ao mesmo tempo em cada rosto a sombra, não sei de que pensamento funesto, de uma aspiração irrealisavel.

Para a alma do que preliba os encantos do céo, a gloria do mundo é uma tentação dolorosa, um martyrio incessante; porque então para ella a vida é como a luz vivida da alampada, que se consome no silencio da noite diante da imagem veneranda; assim, a alma procura envolver-se no olvido, no esquecimento de si para resplandecer mais pura.

Eros, na solidão remota da noite? Será o desejo de vêl-o, o desalento do impossivel, que a fazem reconcentrar assim n'essa dôr? Uma lagrima era a gota do oleo aromatico da alampada escondida; em vez de fazel-o desapparecer, envolto na nuvem branca e etherea, a lagrima trazel-o-hia como um grande astro que attrae após si myriades de planetas.

Quem, se o dia findou, recebe o beijo E outro recebe logo que é manhã? Quem emquanto a alampada nocturna Alumia a vigilia sente em sonhos Uma lagrima de amor molhar-lhe as cans? Perdão, mulher! e mais que mulher, filha, Perdão! louco julguei e impio tambem, Que tinhas outro amor: como se possa Ter uma filha amor ou pensamento Que todo não pertença a sua mãe!

A egreja está á sua espera aberta, juncada de espadana, com o altar enflorado de fresco, e a alampada atiçada. A ceremonia tem ali o que quer que seja de tocante, de mais bom que nas cidades.

A alampada na igreja triste e muda Bruxuleava seu clarão, pendendo Ante o altar-mór: Como o templo, o porvir era do velho Cheio de sustos; muda como o templo Era a sua dor. Resou, resou, e os olhos se enxugaram: O orar fervente as lagrymas enxuga, Qual prado o léste. Deus o inspirou; sperança é filha sua, Doce esperança, que os mortaes deixa Sob o cypreste.

A alampada da esperança alimentada pelo anjo da consolação, era o fito da morte d'onde ambos não desfitavam os olhos, como a naufragos succede, se no horisonte se lhes recorta um rochedo salvador. Ludovina entendeu o viver de sua mãe, e pungidas lagrimas essa carta lhe desentranhou do coração. Chamou-a para si com grandes demonstrações de saudade.

Mas ja a luz ſe moſtraua duuidoſa, Porque a alampada grande ſe eſcondia Debaxo do Orizonte & luminoſa Leuaua aos Antipodas o dia, Quando o Gentio, & a gente generoſa, Dos Naires, da nao forte ſe partia A buſcar o repouſo que deſcanſa, Os laſſos animais, na noite manſa.

Ao d'elles está a sepultura de ambos, e o anjo da consolação, sentado n'ella, alimenta ahi a alampada da esperança. «Adeus, minha santa amigaEsta carta reclamaria notas explicativas, se o entendimento do leitor não traduzisse a singelo o que ahi se esconde no figurado da linguagem.

Abraçaram-se, e fizeram columnas que tres homens não poderão circullar com os braços: Ao fundo da gruta tremeluz a alampada no singelo altarsinho de Santa Margarida, que o mar, quando nas marés vivas entra em cachões pelas rusticas arcadas, parece respeitar, desenrolando-lhe aos pés um tapete de espuma: Quando isto não é, encarregam-se as ondas de alastrar de plantas e despojos marinhos o chão da lapa.

Palavra Do Dia

sentar-nos

Outros Procurando