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Uns assomos de magestosa indignação, muito concentrada e muda, chegaram-lhe por fim, segredando-lhe mentalmente duros meios de infligir ao marido memoraveis ensinamentos de justas represalias. E a Marócas prometteu elevar-se acima de si propria, ser tão rispida como brutal havia sido o incivil do general. Ai, meu caro amigo! Foi severa a licção!

Acceito uma parte da casa, porque vejo que têem um grande atelier e admiraveis luzes para trabalhar. O que quer dizer que vens disposto a continuar com os pinceis. Bem sabes que são elles o meu unico patrimonio. Ai! Ernesto, por desgraça, em Hespanha a pintura pouco rende. Bem sei; mas trabalhando muito, espero não morrer de fome. Morrer de fome, estando comnosco!? exclamou Marcial.

"Que quereis! tornou o beguino.-Quando hontem os maldictos burguezes accommetteram os paços reaes com sua grita e revolta, estava eu aqui. Ai que medo tive! Escondi-me naquelle desvão, e quando se fecharam as portas achei-me encurralado dentro como um emparedado em seu nicho.

ai de nós! que, se assim temos de carpir esses dias cheios, bellos e irradiantes, não temos felizmente de amaldiçoar, n'um arrependimento, os nossos ideaes d'então, as nossas crenças, os nossos odios e mesmo as nossas loucuras. Da sua memoria ainda hoje vivemos, no seu enlevo ainda hoje nos consolamos, a sua saudade ainda hoje nos inspira.

Ai! folhinha desbotada! Outra vez á mão nevada Volve de quem te ceifou! Volve, e dize, sem receio, Que te apertei contra o seio, Que o meu olhar te adorou! Maio de 1854.

Por Jesus! pela santa caridade! Quem vale á infeliz?! Ai! são todos assim na mocidade, A sorte é quem n'o quiz! Antes da minha quéda prometteste Conduzir-me ao altar: Por Deus o houvera feito... não quizeste. Quem te mandou entrar? Ha quanto tempo é que este infeliz estado se apoderou d'ella?

Ao cabo de um quarto de hora de caminhada, avistou Consuelo, no fundo d'uma ladeira, que descia para um pomar, uma cerejeira carregada de fructo. Cerejas! exclamou ella. Ai! eu quero cerejas! Descemos todos ao pomar; e então eu, que era o mais aldeão, trepei pela arvore acima, até aos ramos mais altos. Consuelo ficou em baixo para aparar as cerejas.

Na distancia figurava-se-me alto em demazia: Julia não era nem podia ser; Julia a mais diminutiva e delicada de quantas fadas bonitas e graciosas teem trazido varinha de condão. Laura... ai! Laura tam longe estava d'alli... Quem sería pois? So se fosse!.. Quem? Aquella elegancia, aquelle cabello sôlto e annellado, aquelle ar gentil não podia ser senão d'ella... D'ella, quem?

Devias deixar esses cuidados pelo regimento ao coronel, disse Amaro abrindo a janella, abafando d'impaciencia. Credo, olha o impio! Se o deixassem desbaptisava o regimento. Pois adeus, parochosinho. Estás amarellinho, filho... Precisas purga, eu sei o que isso é. Ia a sahir, mas á porta, parando: Ai, dize , parochosinho, dize : tu ouviste alguma coisa? De quê?

Bebe minh'alma, então, a melodia Que o labio teu, assim, vem distillando E sabe Deus se, ali, sempre ficando Minh'alma de beber se fartaria. A tua voz serena é mais suave Que o colo branco e puro d'uma ave Que o seio mais gentil d'uma rainha. Ai, viesses tu cantar, eternamente, Sorrindo ou soluçando, docemente Dentro do peito meu, ó alma minha!

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